A ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Eliana Calmon ouviu nesta segunda-feira o depoimento de Tereza Freire Lima, funcionária da Gautama, construtora suspeita de liderar a suposta máfia que fraudava licitações para realização de obras públicas.
Segundo a ministra, Tereza mentiu e omitiu informações durante o depoimento. Mesmo assim, a ministra revogou a prisão dela por considerar que a funcionária não oferece risco para a coleta de provas da Operação Navalha.
Depois de Tereza, Calmon começou a ouvir Rodolpho de Albuquerque Soares de Veras, filho de Zuleido Veras, dono da Gautama. O depoimento dele não acabou ainda.
Ela ainda interroga hoje Henrique Garcia, Abelardo Sampaio Lopes Filho e Gil Jacó Carvalho Santos, funcionários da Gautama.
Anteontem, ela revogou a prisão de Dimas Soares de Veras, irmão do dono da Gautama, depois dele prestar depoimento.
Calmon também ouviu no sábado os depoimentos do funcionário da Gautama no Piauí João Manuel Soares e da diretora da empresa, Maria de Fátima Palmeira. No entanto, a ministra manteve a prisão deles.
Zuleido também deveria depor no sábado. Mas ele se recusou a responder as perguntas feitas por Calmon e a ministra manteve sua prisão.
Os advogados da Gautama já ingressaram com pedido de habeas corpus para Zuleido, Maria de Fátima e Vicente Vasconcelos --outro diretor da Gautama preso.
Mas o ministro do STF Gilmar Mendes decidiu solicitar mais informações ao STJ antes de analisar o pedido de habeas corpus impetrado pelos advogados do dono da Gautama.
Inicialmente, a expectativa era que Mendes tomasse sua decisão ontem.
O STF informou que o ministro vai aguardar o envio dessas informações para formar sua decisão. Na opinião dele, o habeas corpus não foi bem instruído e por isso e ele precisa de informações adicionais para analisar o pedido.
0 $type={blogger}:
Postar um comentário