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PF do Rio pede ajuda da Lava Jato em inquérito de obras do PAC

Odebrecht, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão são suspeitas de conluio no Rio


Diário do Poder

As empreiteiras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão, alvos da Operação Lava Jato, também estão na mira da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Mas dessa vez não pelo cartel em obras da Petrobras. A PF, que pediu auxílio da força-tarefa da Lava Jato, acredita que as empresas tenham fraudado licitação de obras de urbanização de três complexos de favelas – Alemão, Manguinhos e Rocinha – realizadas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a partir de 2008. 

Odebrecht, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão são suspeitas de fraude em contrato para urbanização dos complexos do Alemão, Manguinhos e Rocinha (Foto: Salvador Scofano/SECOM/RJ)

As três empresas são líderes dos consórcios vencedores dos contratos das obras.

O delegado da PF no Rio, Helcio William Assenheimer, solicitou aos delegados da Lava Jato, em Curitiba, informações sobre as empresas que possam ajudar nas investigações sobre fraudes nas obas do PAC e o compartilhamento de provas.

O Consórcio Rio Melhor, liderado pela Odebrecht, em parceria com a OAS e a Delta, venceu o contrato de R$ 493 milhões para realizar obras no Complexo do Alemão.

O Consórcio Manguinhos, liderado pela Andrade Gutierrez, em parceria com a EIT e Camter, venceu o contrato de R$ 232 milhões para executar os serviços no Complexo de Manguinhos.

E o Consórico Novos Tempos, encabeçado pela Queiroz Galvão, em sociedade com a Caenge e Carioca Engenharia, o contrato de R$ 175,6 milhões para as obras da Comunidade da Rocinha.

O processo de concorrência nacional para a realização de obras públicas de urbanização nas comunidades do Complexo do Alemão, Manguinhos e Rocinha foi conduzido pela Secretaria de Estado de Obras do Rio de Janeiro.

O inquérito da PF no Rio foi aberto em 2013 e a concorrência vencida pelas empresas em 2008. Além dos Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal, o governo do Rio investiu nas obras. Procuradas, as empreiteiras Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão informara, via assessoria de imprensa, que não comentariam o caso. A Secretaria de Obras do Rio disse que vai se pronunciar ainda nesta quinta-feira, 21. A Odebrecht disse que vai se pronunciar “no momento oportuno”, mas que “nunca participou de cartel para contratação com qualquer cliente público ou privado, e que todos os seus contratos foram celebrados na mais estrita conformidade com a lei”.


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