Justiça bloqueia bens do prefeito de Itaperuna (RJ)
E decreta afastamento do secretário de Governo
Elizeu Pires
Réu em pelo menos três ações por improbidade administrativa, o prefeito de Itaperuna, Marcus Vinicius de Oliveira Pinto (foto), teve os bens bloqueados pelo juízo da 2ª Vara local, a pedido do Ministério Público.
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| Prefeito de Itaperuna, Marcus Vinicius de Oliveira Pinto (PR) | Reprodução |
A mesma decisão foi determinado o afastamento do Secretário de Governo Franciney Luiz de França, que já havia sido deligado, também a pedido do MP, da Secretaria de Educação. Os dois foram denunciados por supostas irregularidades na compra de alimentos para a festa do Dia da Criança realizada no município em outubro do ano passado. A Justiça também bloqueou os bens do vereador Felipe da Silva Rodrigues e da mãe dele, a empresária Berenice da Silva Rodrigues.
Segundo apurou o MP, a Secretaria Municipal de Educação de Itaperuna, na época controlada por Franciney Luiz, licitou o fornecimento de materiais e gêneros alimentícios para festa de Dia das Crianças da rede municipal de ensino, saindo vencedora a empresa V. Seabra Rodrigues, de propriedade dos pais do vereador Felipe Rodrigues.
A Promotoria constatou que houve superfaturamento na compra de picolés de frutas. "Cobrou-se o valor unitário de R$ 0,99 (noventa e nove centavos). Ao todo, pelas 19.000 unidades, o município de Itaperuna pagou à empresa V. Seabra Rodrigues a quantia de R$ 18.878,10. Todavia, ao se consultar o preço unitário do mesmo picolé na empresa subcontratada, para encomendas acima de 1.000 unidades, constatou-se que o valor unitário sairia a R$ 0,70 (setenta centavos). Outros itens como sacos plásticos e pão para cachorro-quente também foram adquiridos por preço superior ao de mercado", diz um trecho da ação.
Segundo apurou o MP, a Secretaria Municipal de Educação de Itaperuna, na época controlada por Franciney Luiz, licitou o fornecimento de materiais e gêneros alimentícios para festa de Dia das Crianças da rede municipal de ensino, saindo vencedora a empresa V. Seabra Rodrigues, de propriedade dos pais do vereador Felipe Rodrigues.
A Promotoria constatou que houve superfaturamento na compra de picolés de frutas. "Cobrou-se o valor unitário de R$ 0,99 (noventa e nove centavos). Ao todo, pelas 19.000 unidades, o município de Itaperuna pagou à empresa V. Seabra Rodrigues a quantia de R$ 18.878,10. Todavia, ao se consultar o preço unitário do mesmo picolé na empresa subcontratada, para encomendas acima de 1.000 unidades, constatou-se que o valor unitário sairia a R$ 0,70 (setenta centavos). Outros itens como sacos plásticos e pão para cachorro-quente também foram adquiridos por preço superior ao de mercado", diz um trecho da ação.
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