O Essencial da Política. O Príncipe, Apologia de Sócrates, do Contrato Social - Caixa (Português)

Maioridade

Vimos um bárbaro crime ser cometido no Rio de Janeiro. Uma criança foi arrastada por um carro por vários quilômetros, por diferentes bairros, sem que nenhuma autoridade percebesse o fato, apesar do corpo batendo na lataria do carro, esfregando no asfalto, saltando nos buracos das ruas da cidade, passar diante de guarita da Polícia Militar, Batalhão do Corpo de Bombeiros, Batalhão do Exército, etc... Somente a autoridade maior de uma democracia viu o fato. O cidadão. Aliás, vários cidadãos cariocas.

Discute-se a redução da maioridade penal. E alguns dizem que não se pode mudar a lei no calor dos acontecimentos. Pergunto: quando devemos mudar as leis, senão quando os problemas se apresentam? Não é o primeiro crime bárbaro cometido por “menores” e é mais um em que não vai haver punição adequada ao criminoso, que em pouco tempo estará apto a cometer mais crimes hediondos.

Não entendo como um jovem de 16 anos de idade tem juízo, razão, responsabilidade, direito, até dever, de votar e eleger seus representantes nas casas públicas do país, homens e mulheres que vão decidir os rumos de nossas vidas, de todos nós; e o mesmo jovem não ter o discernimento, o juízo, a responsabilidade de responder por seus atos, seus crimes. Isso me soa surreal, estúpido, idiota. Somente pessoas com interesses próprios, que olham somente para o próprio umbigo, ou bolsos e contas bancárias, com fome de poder, poderiam propor e passar tal lei.

E vemos aí as conseqüências: mensaleiros, sanguessugas, e demais corruptos e bandidos com poder para fazer o que quiserem.

Espero que essa nova, mas nem tanto, legislatura seja capaz de tomar as decisões que seus superiores, os cidadãos eleitores, lhes determinam. A começar por mudanças nas leis, que as tornem sérias, atuais e realistas.

Ass.:
Cidadão, eleitor e contribuinte brasileiro.

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