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MP quer saber se Moysés Coutinho, prefeito de Sapucaia, recebeu cheques de empreiteira

Prefeito de Sapucaia dará explicações



Ricardo Villa Verde - O Dia


Rio - O Ministério Público (MP) instaurou procedimento investigatório para apurar denúncias de que o prefeito de Sapucaia, Moysés Coutinho (PP), teria recebido, em 2005, R$ 56 mil de empreiteira prestadora de serviços para a prefeitura. O pagamento teria sido feito por três cheques, de R$ 30 mil, R$ 23 mil e R$ 3 mil.


O MP, segundo o promotor Alexandre Araripe Marinho, da Assessoria Criminal do órgão, vai pedir a quebra do sigilo bancário da empresa, para identificar quem sacou os cheques. Se a denúncia for comprovada, o prefeito será acusado por crime de peculato, cuja pena varia de 2 a 12 anos de prisão. O MP poderá pedir o afastamento de Coutinho do cargo.

O caso foi denunciado pelo presidente da Câmara de Sapucaia, Fabrício Baião (PSC). Segundo ele, o Legislativo criou comissão processante para também apurar os fatos. O prefeito poderá ser cassado se ficar comprovada a acusação.

“Estou tranqüilo”, garante o prefeito. Ele atribui a denúncia à retaliação por ter questionado a compra de um terreno pela Câmara. “Eles pagaram R$ 100 mil por um lote que eu me recusei a comprar por R$ 40 mil”, denuncia Coutinho, que conseguiu suspender a compra por liminar judicial. “A intenção deles é me cassar, mas não vão conseguir”, disse ele. O presidente da Câmara contesta. “O valor está de acordo com o mercado local”, disse Baião.


Mandatos em risco no TSE


Sete governadores, quatro senadores e 25 deputados federais de todo o País (nove do Rio) estão sendo processados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por suposta compra de votos e abuso de poder político ou econômico na campanha de 2006. As ações foram movidas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) ou por adversários derrotados na disputa.


A maioria dos deputados federais é do Rio: Bernardo Ariston, Solange Almeida, Geraldo Pudim, Eduardo Cunha e Nelson Bornier, todos do PMDB; Silvio Lopes e Andréia Zito, do PSDB; Rodrigo Maia (DEM) e Hugo Leal (PSC).

Comentários

Anônimo disse…
O terreno nunca foi oferecido à prefeitura pelo valor de R$ 40 mil. A prefeitura que ofereceu este valor, e o proprietário recusou sabendo que era um lote de alto valor dada sua locação privilegiada.

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