O Essencial da Política. O Príncipe, Apologia de Sócrates, do Contrato Social - Caixa (Português)

QUATRO MESES ATRÁS...

Correio Braziliense

No dia 21 de março passado, líder da Minoria na Câmara, o deputado gaúcho Júlio Redecker (PSDB) subiu à tribuna para criticar o bloqueio, pelo governo, de recursos públicos destinados à manutenção dos aeroportos brasileiros. Segundo ele, aí estava o núcleo do apagão aéreo. Na nova tragédia nacional, ele próprio tornou-se vítima do caos.

“Sr. Presidente, eu trago uma grave denúncia. (…)

Cabe destacar que, nesse trabalho em que o Departamento de Controle de Espaço Aéreo – DECEA buscou viabilizar seu orçamento, as autoridades do Governo, incluindo a Casa Civil da Presidência da República, foram, de forma recorrente, informadas sobre a relevância da necessidade desses recursos para a manutenção das instalações e equipamentos já existentes e também dos projetos previstos que garantiriam segurança no espaço aéreo brasileiro. Que informações eram essas?

Era um verdadeiro alerta da situação que se avizinhava. (…)

Na proposta de 2006, a advertência era ainda mais incisiva e profética, dizendo-se que poderia acontecer um acidente aéreo. A Casa Civil e o Governo sabiam disso. (…)

V.Exas. estão vendo a coincidência dessas previsões e o quadro que estamos vivendo? Não são coincidências. O que estava escrito lá atrás aconteceu. O mais dramático disso tudo é que vidas poderiam ter sido salvas, e as famílias daqueles passageiros e tripulantes não estariam experimentando a dor e o sofrimento da perda de seus companheiros e parentes. (…)

Passados seis meses daquela tragédia, a sociedade ainda aguarda por respostas do Governo (…).

Agora, cabe a esta Casa agir para que possamos voltar a voar com segurança, para que mais famílias não sofram a mesma dor e para que negócios e empregos possam ser retomados.”

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