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Presidente da Petrobras tenta no Supremo evitar bloqueio de bens

TCU avalia responsabilizar Graça Foster por prejuízo na compra de Pasadena.
Tribunal apontou 11 responsáveis por prejuízo e determinou bloqueio bens.


Mariana Oliveira
Do G1, em Brasília

A presidente da Petrobras, Graça Foster, entrou com pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar que o Tribunal de Contas da União (TCU) determine o bloqueio de seus bens no processo que apura a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).

No dia 23 de julho, o TCU aprovou relatório que apontou prejuízos de US$ 792,3 milhões à Petrobras na aquisição da refinaria, em 2006, e citou o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli e outros ex-diretores como responsáveis pelas perdas. Entre as medidas aprovadas estava o bloqueio de bens pelo período de um ano dos ex-diretores.

Gabrielli pediu ao Supremo a suspensão do bloqueio e outros ex-diretores pleitearam ser beneficiados em caso de eventual decisão favorável.

Graça Foster não teve os bens bloqueados, mas, segundo o relator do processo no TCU, José Jorge, não teria sido incluída na lista por "erro" do tribunal. O tribunal de contas ainda vai decidir se ela também terá os bens bloqueados.

Em documento apresentado ao tribunal no fim da semana passada, ela cita entrevistas dadas por José Jorge que supostamente admitem a inclusão do nome de Graça Foster entre os possíveis responsáveis.

A presidente da estatal pediu para que o relator do pedido de Gabrielli no Supremo, Gilmar Mendes, a beneficie em eventual decisão.

"Considerando a possibilidade iminente de ter decretada, de igual modo dos demais impetrantes, a indisponibilidade de seus bens, requer a peticionária [Graça Foster] o aditamento da petição exordial para fins de sua inclusão no polo autoral da ação."


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