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TRF nega pedido de habeas corpus a executivos da Camargo Corrêa

Presidente da empresa e presidente do conselho foram presos pela PF.
Operação Lava Jato investiga um esquema de lavagem de dinheiro.


Do G1 RS

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), com sede em Porto Alegre, negou na tarde desta quinta-feira (19) habeas corpus aos executivos da Camargo Corrêa Dalton dos Santos Avancini, presidente da empresa, e João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da empresa. Os dois foram presos na sétima fase da Operação Lava Jato.

Na quarta-feira (18), o TRF-4 também indeferiu os pedidos de liberdade para o presidente da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, para o vice-presidente do conselho da empresa, Mateus Coutinho de Sá Oliveira.

Na terça (18), o Tribunal negou dois pedidos. Um deles foi para Fernando Antônio Falcão Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano, que estava foragido e se entregou, foi negado. Ele é apontado como operador do esquema no PMDB. A solicitação em nome de Eduardo Hermelino Leite, vice-presidente da Camargo Corrêa, também foi negada.

No sábado (15), o TRF-4 indeferiu seis pedidos de liberdade em nome de 11 pessoas ligadas a empreiteiras. Não foram aceitos o habeas corpus para Eduardo Hermelino Leite, José Ricardo Nogueira Breghirolli, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, João Ricardo Auler, Dalton dos Santos Avancini, José Adelmario Pinheiro Filho, Alexandre Portela Barbosa (liberado posteriormente), Mateus Coutinho de Sá Oliveira, Carlos Eduardo Strauch Albero (já liberado), Newton Prado Júnior (já liberado) e Gerson de Mello Almada.

Lava Jato

A operação investiga um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões e provocou desvio de recursos da Petrobras, segundo investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Na primeira fase da operação, deflagrada em março deste ano, foram presos, entre outras pessoas, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

A nova fase da operação policial teve como foco executivos e funcionários de nove grandes empreiteiras que mantêm contratos com a Petrobras que somam R$ 59 bilhões. Parte desses contratos está sob investigação da Receita Federal, do MPF e da Polícia Federal. Ao todo, foram expedidos, nesta sétima etapa, 85 mandados em municípios do Paraná, de Minas Gerais, de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Pernambuco e do Distrito Federal.

Conforme balanço divulgado pela PF, além das 23 prisões, foram cumpridos 49 mandados de busca e apreensão. Também foram expedidos nove mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é obrigada a ir à polícia prestar depoimento), mas os policiais conseguiram cumprir seis.

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