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Marquinho Mendes (MDB) tem registro de candidatura às eleições suplementares de Cabo Frio, RJ, indeferido

Justiça Eleitoral aceitou argumento de que Marquinho foi o objeto da anulação do pleito de 2016, que deu origem às novas eleições. Marquinho vai recorrer.


Por Paulo Henrique Cardoso | G1, Cabo Frio


A chapa de Marquinho Mendes (MDB, anteriormente PMDB) teve o registro de candidatura às eleições suplementares de Cabo Frio, na Região dos Lagos, indeferido. Marquinho informou que recorrerá da decisão. O G1 aguarda informações do TRE para saber ele poderá concorrer, ou não, à eleição suplementar, marcada para 24 de junho, enquanto o recurso estiver sendo analisado.

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Marquinho Mendes tem registro de candidatura às eleições suplementares de Cabo Frio, RJ, indeferido | Região dos Lagos | G1

O juiz Vinicius Marcondes de Araujo proferiu a decisão contra Marquinho e a vice da chapa, Rute Schuindt, na noite de sábado (2).

A Justiça Eleitoral aceitou o argumento dos requerentes da ação de que Marquinho foi o causador da anulação das Eleições de 2016.

Entraram com pedido de indeferimento, sob a acusação de que Marquinho causou a anulação das Eleições de 2016, Jânio Mendes, o Ministério Público Eleitoral, Rafael Peçanha, Radamés Muniz Costa, Adriano Moreno, Rede Sustentatibilidade, Coligação Mudança Verdadeira, Coligação Coragem Para Mudar, Felipe Gatto e Igor Durso da Silveira.

A defesa de Marquinho Mendes disse, no processo, que o prefeito afastado "não deu causa à nulidade da eleição de 2016, por considerar que para efeito de impossibilidade de candidatura haveria a necessidade que tal nulidade decorresse de ilícito praticado no curso da campanha eleitoral daquele pleito, o que não ocorreu", ou seja, ele se declara inocente da acusação que levou às eleições suplementares.

Atualmente, a cidade é administrada por Aquiles Barreto (Solidariedade), presidente da Câmara notificado pelo Tribunal Regional Eleitoral no dia 10 de maio.

As eleições suplementares foram convocadas pelo TRE-RJ para o dia 24 de junho depois que o então prefeito, Marquinho Mendes (MDB), teve o registro de candidatura cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder econômico e político. A cassação foi no fim de abril.

Segundo a decisão judicial, a eleição suplementar só está ocorrendo porque Marquinho "se lançou candidato sem que lhe fosse juridicamente permitido".

Em um vídeo divulgado na rede social, Marquinho se defendeu.

"Meus amigos, minhas amigas. Nós queremos nesse momento tranquilizá-los. Eu acabei de receber a noticia que o juiz da primeira instância indeferiu o nosso registro de candidatura a pedido de todos os nossos adversários politicias. mas eu quero tranquilizá-los. [...] Primeiro, que eles tentam me ganhar 'no tapetão', mas mas esquecem que quem decide é o povo nas urnas. Não é a primera vez que aconteceu isso. aconteceu isso nas oturas eleições que eu participei: o indeferimento na primeira instância, e nós revertemos no Tribunal Regional Eleitoral. E vai ser assim agora, eu não tenho dúvida. Nós vamos entrar com recurso e teremos no Tribunal Regional Eleitoral o nosso deferimento", disse.

O registro de candidatura de Cristiane Fernandes para as eleições suplementares de Cabo Frio também foi indeferido. A informação foi confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ). Decisão cabe recurso.

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