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MPRJ pede a quebra de sigilo bancário e fiscal do deputado estadual Carlos Minc (PSB)

A medida também abrange outras 21 pessoas, entre eles assessores do parlamentar. Segundo 'O Globo', o Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou movimentações suspeitas nas contas deles.


Por G1 Rio

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal do deputado estadual Carlos Minc (PSB), ex-ministro do Meio Ambiente no governo Lula. O órgão informou que, no mesmo pedido, solicitou a quebra do sigilo de outras 21 pessoas.

Fotografia do deputado estadual Carlos Minc em 2013  — Foto: Mariucha Machado/G1
Fotografia do deputado estadual Carlos Minc em 2013 — Foto: Mariucha Machado/G1

O pedido, ainda segundo o MP, tem como objetivo apurar a possível prática de ato de improbidade administrativa, com base em relatórios encaminhados pelo Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Segundo o jornal O Globo, o pedido foi atendido pelo TJ. Ele aconteceu, ainda segundo o jornal, depois que um relatório enviado pelo Coaf ao MPRJ apontou movimentações atípicas em contas do deputado e de outras 21 pessoas, o que levantou suspeitas dele ter feito a prática conhecida como "rachadinha", na qual um político nomeado fica com parte do salário de seus funcionários.

Minc nega que a investigação do Coaf tenha identificado pagamentos de assessores para ele ou para sua família (veja a nota do parlamentar sobre o caso na íntegra no fim da reportagem).

Ainda segundo O Globo, um ex-chefe de gabinete de Minc recebeu de janeiro de 2016 a janeiro de 2017 R$ 292 mil na própria conta e também pagou contas de Minc.

Das 22 pessoas citadas, 11 processos estão na esfera da atribuição do procurador-geral da Justiça, um foi arquivado e os demais estão em fase de diligências.

De acordo com o MPRJ, além das investigações na área criminal, 22 inquéritos civis estão destinados a apurar uma possível prática de improbidade administrativa.

Segundo o Globo, a investigação sobre Minc e assessores é relativa a um esquema semelhante ao apontado pelo Ministério Público (MP) no gabinete do hoje senador Flávio Bolsonaro (PSL) e que também envolveria seu ex-assessor Fabrício Queiroz. O ex-deputado também nega irregularidades.

Minc se pronuncia

Confira abaixo a nota divulgada pelo deputado:

"A investigação do Coaf não identificou pagamentos de assessores para mim ou para minha família. Não há depósitos fracionados em dinheiro na minha conta. Nem negócios com carros ou apartamentos. Um assessor pagou três faturas de R$ 1.100 do aluguel de oito notebooks para o gabinete, pois a Alerj só forneceu quatro (enviei o contrato ao MPRJ). E no mesmo período o Coaf constatou dois depósitos meus para este assessor, no total de R$ 18.600, para ressarcirem estes valores e outros gastos diários de gabinete, já que não havia qualquer verba de gabinete. Nos últimos 14 anos, não tive qualquer aumento patrimonial real. Moro no mesmo apartamento há 31 anos, tenho o mesmo telefone, o mesmo email e a mesma conta de banco há 22 anos.

Provoquei duas grandes operações contra a corrupção na área ambiental: as Operações Euterpe e Cartas Marcadas. Fui relator da CPI de Fiscais e do Silverinha, que provou desvio de R$ 57 milhões dos cofres públicos".

Grande parte de meus assessores trabalha comigo há mais de 20 anos. Sou o deputado que mais leis aprovou na história da Alerj, nenhuma para nome de rua ou de escola. E dedico o mandato a que elas sejam cumpridas".

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