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Priscila Belmonte e Ana Paula Viana | Extra
RIO - Pelo menos quatro líderes do comando de greve dos garis têm algo em comum: são filiados ao Partido da República (PR), o mesmo do deputado e ex-governador Anthony Garotinho. Os nomes de Domingos Lopes Fernandes, Célio Viana, Alexandre Pais da Silva e João Carlos Bonfim Rosa constam do cadastro de associados ao partido disponível no site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Célio Viana e Domingos Fernandes, inclusive, foram candidatos a vereador em 2012. Os quatro integraram uma comissão de dez representantes que se reuniu na quarta-feira, na Comlurb, com o defensor-geral do Estado, Nilson Bruno.
Em 2010, Célio Viana, de 48 anos, só conseguiu 392 votos e não foi eleito. Ele se apresentava na cédula eleitoral como Célio Gari, o mesmo nome que usa numa rede social, na qual postou uma foto ao lado de Garotinho, no dia 20 de fevereiro. Durante o encontro de quarta-feira na Comlurb com o defensor público Nilson Bruno, Célio foi o único dos dez que não aceitou a contraproposta da empresa.
Ao EXTRA, Célio negou que a greve tenha envolvimento de políticos e que exista relação do movimento com as eleições deste ano.
— Não há qualquer candidato envolvido nas reivindicações da categoria. Não temos nem panfletos e carro de som, por falta de dinheiro. Esse é um movimento dos garis — disse.
Nesta quarta-feira, o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região José da Fonseca Martins Junior deferiu uma nova liminar, reafirmando a ilegalidade da greve e suspendendo o salário dos garis que não compareçam ao trabalho, conforme pedido feito pela Comlurb à Justiça. A decisão também permite a demissão dos líderes do movimento por justa causa.
De acordo com os líderes movimento, a categoria quer vencimentos de R$ 1.680, já incluído o adicional de 40% por insalubridade, em vez dos R$ 1.224,70 acordados pelo sindicato com a Comlurb. Os grevistas também pedem auxílio-alimentação diário de R$ 20, em vez de R$ 16, participação nos lucros, melhores condições de trabalho e transparência no plano de cargos e salários.
A greve foi deflagrada no sábado de carnaval, por um movimento à parte do Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Rio, que representa a categoria. Na segunda-feira, quando montanhas de lixo começavam a se acumular pelas ruas da cidade, o sindicato fechou às pressas um acordo com a Prefeitura do Rio, prevendo reajuste salarial de 9% para os garis. Os grevistas, porém, não aceitaram.
Líderes da greve dos garis foram candidatos pelo partido de Garotinho
Pelo menos quatro líderes da greve dos garis são filiados ao Partido da República (PR)
Priscila Belmonte e Ana Paula Viana | Extra
RIO - Pelo menos quatro líderes do comando de greve dos garis têm algo em comum: são filiados ao Partido da República (PR), o mesmo do deputado e ex-governador Anthony Garotinho. Os nomes de Domingos Lopes Fernandes, Célio Viana, Alexandre Pais da Silva e João Carlos Bonfim Rosa constam do cadastro de associados ao partido disponível no site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Célio Viana e Domingos Fernandes, inclusive, foram candidatos a vereador em 2012. Os quatro integraram uma comissão de dez representantes que se reuniu na quarta-feira, na Comlurb, com o defensor-geral do Estado, Nilson Bruno.
Em 2010, Célio Viana, de 48 anos, só conseguiu 392 votos e não foi eleito. Ele se apresentava na cédula eleitoral como Célio Gari, o mesmo nome que usa numa rede social, na qual postou uma foto ao lado de Garotinho, no dia 20 de fevereiro. Durante o encontro de quarta-feira na Comlurb com o defensor público Nilson Bruno, Célio foi o único dos dez que não aceitou a contraproposta da empresa.
Ao EXTRA, Célio negou que a greve tenha envolvimento de políticos e que exista relação do movimento com as eleições deste ano.
— Não há qualquer candidato envolvido nas reivindicações da categoria. Não temos nem panfletos e carro de som, por falta de dinheiro. Esse é um movimento dos garis — disse.
Nesta quarta-feira, o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região José da Fonseca Martins Junior deferiu uma nova liminar, reafirmando a ilegalidade da greve e suspendendo o salário dos garis que não compareçam ao trabalho, conforme pedido feito pela Comlurb à Justiça. A decisão também permite a demissão dos líderes do movimento por justa causa.
De acordo com os líderes movimento, a categoria quer vencimentos de R$ 1.680, já incluído o adicional de 40% por insalubridade, em vez dos R$ 1.224,70 acordados pelo sindicato com a Comlurb. Os grevistas também pedem auxílio-alimentação diário de R$ 20, em vez de R$ 16, participação nos lucros, melhores condições de trabalho e transparência no plano de cargos e salários.
A greve foi deflagrada no sábado de carnaval, por um movimento à parte do Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Rio, que representa a categoria. Na segunda-feira, quando montanhas de lixo começavam a se acumular pelas ruas da cidade, o sindicato fechou às pressas um acordo com a Prefeitura do Rio, prevendo reajuste salarial de 9% para os garis. Os grevistas, porém, não aceitaram.
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