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Escutas ligam senador do DEM-MT a bando de grileiros

Agência Estado

Conversas telefônicas gravadas com autorização da Justiça apontam o envolvimento do senador Jaime Campos (DEM-MT) no envolvimento da quadrilha presa hoje acusada de grilagem de terras e corrupção. Duas das envolvidas presas, Lucélia Barros Lopes Parreira e Maria de Lourdes Dias Guimarães, citam o nome do senador em diálogos interceptados pela PF.

Segundo a gravação, Jaime Campos estaria exercendo tráfico de influência para atender interesses da quadrilha. Ele é citado como "o político forte que teria conseguido "restabelecer" a investigada Helena Jacarandá à frente do Cartório de Registro de Imóveis de Barra do Garças, considerada a sede da quadrilha.

No diálogo, colhido pela Polícia Federal, que compromete o parlamentar, Lourdes Guimarães responde para Lucélia Parreira. "Qual será o político forte que...(conversa é interrompida)?", pergunta Lucélia. Em seguida, Lourdes responde: "Ahn?". "O Jaime Campos, que ele é senador. Ele é senador agora, né? Aí, ele que conseguiu", conclui Lucélia.

O juiz Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara Federal, que decretou 33 prisões, encaminhou a cópia da transcrição e o áudio ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) porque Campos tem foro privilegiado. Procurado pelo Estado, o senador rechaçou as declarações: "Desconheço essas pessoas. Isso é um absurdo porque querem jogar meu nome na lama", disse o senador. Segundo ele, sua família não tem negócios na região e desconhece a dona do cartório presa, Helena Jacarandá.

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