Andrade Gutierrez
Antonio de Carvalho
Aparecida Panisset
Cehab
DEM
Duque de Caxias
Gautama
Marcello Alencar
Operação Navalha
PF
PMDB
PSDB
Rio de Janeiro
São Gonçalo
Uzias Mocotó
Obras iniciadas em 1998 no Rio estão inacabadas
O Dia
Zuleido Veras agiu em vários estados e vinha expandindo seu poder até o Rio. Conforme O DIA mostrou com exclusividade na sexta-feira, a Construtora Gautama assinou 19 contratos ou aditamentos com prefeituras e órgãos estaduais do Rio nos últimos nove anos.
O primeiro foi em 1998, com a Companhia Estadual de Habitação (Cehab) para construção de 438 casas populares e urbanização da Favela do Lixão, em Duque de Caxias. A verba era do programa Habitar-Brasil, da Caixa Econômica Federal, e o contrato foi assinado no final do governo Marcello Alencar (PSDB). As obras se arrastaram e agora estão paradas. Depois de vários aditamentos, o valor chegou a R$ 41.848.337,33.
Segundo a Cehab, em 2003 o contrato foi repassado para a LJA Ltda, do ex-sócio da Gautama Latif Mikhaiel Jubur Abud. Ainda é preciso construir seis casas, uma creche e o gradeamento de um canal. A paralisação, de acordo com a Cehab, foi por contingenciamento de verbas. Mas o contrato sofre auditagem interna.
A Gautama também fez negócio com a Prefeitura de São João de Meriti. A contratação foi para obras de saneamento, drenagem e pavimentação nos bairros Parque Juriti e Morro do Pau Branco. Os serviços começaram na administração do ex-prefeito Antonio de Carvalho (PMDB) e continuam no atual governo, de Uzias Mocotó, também do PMDB . Foi feito aditamento contratual. No Morro do Pau Branco, as melhorias ainda não foram concluídas. Moradores reclamam que os serviços se arrastam há vários anos.
A assessoria da prefeitura informou que a Procuradoria do Município só vai se pronunciar se o governo for notificado oficialmente, já que não há investigação em curso até o momento. A prefeitura não informou quais as ruas que foram objeto do contrato, nem onde deveriam ser realizada as obras. A Gautama também tem contratos em São Gonçalo.
Prefeita ameaça tirar empreiteira das obras
A prefeita de São Gonçalo, Aparecida Panisset (DEM), quer impedir a Construtora Gautama de atuar nas obras para as quais foi contratada pela prefeitura. Panisset disse que vai pedir à Construtora Andrade Gutierrez, vencedora das licitações em consórcio com a Gautama, para retirá-la dos contratos. “Vamos analisar juridicamente o caso”, disse a prefeita.
Acusada pela Polícia Federal (PF) de chefiar as fraudes da Operação Navalha, a Gautama tem pelo menos sete contratos com a Prefeitura de São Gonçalo, todos em consórcio com a Andrade Gutierrez. O maior, de R$ 147, 4 milhões, é para obras de canalização dos rios Imboassú, Alcântara e Madeira. A Andrade Gutierrez não comentou a decisão da prefeita, alegando, por nota, que venceu a concorrência “pelo critério de menor preço”. Nenhuma das obras vencidas pelo consórcio Gautama/Andrade Gutierrez foram iniciadas ainda. Segundo a prefeita, também não houve pagamentos. “Nem R$ 1 ”, afirmou Panisset.
Zuleido Veras agiu em vários estados e vinha expandindo seu poder até o Rio. Conforme O DIA mostrou com exclusividade na sexta-feira, a Construtora Gautama assinou 19 contratos ou aditamentos com prefeituras e órgãos estaduais do Rio nos últimos nove anos.
O primeiro foi em 1998, com a Companhia Estadual de Habitação (Cehab) para construção de 438 casas populares e urbanização da Favela do Lixão, em Duque de Caxias. A verba era do programa Habitar-Brasil, da Caixa Econômica Federal, e o contrato foi assinado no final do governo Marcello Alencar (PSDB). As obras se arrastaram e agora estão paradas. Depois de vários aditamentos, o valor chegou a R$ 41.848.337,33.
Segundo a Cehab, em 2003 o contrato foi repassado para a LJA Ltda, do ex-sócio da Gautama Latif Mikhaiel Jubur Abud. Ainda é preciso construir seis casas, uma creche e o gradeamento de um canal. A paralisação, de acordo com a Cehab, foi por contingenciamento de verbas. Mas o contrato sofre auditagem interna.
A Gautama também fez negócio com a Prefeitura de São João de Meriti. A contratação foi para obras de saneamento, drenagem e pavimentação nos bairros Parque Juriti e Morro do Pau Branco. Os serviços começaram na administração do ex-prefeito Antonio de Carvalho (PMDB) e continuam no atual governo, de Uzias Mocotó, também do PMDB . Foi feito aditamento contratual. No Morro do Pau Branco, as melhorias ainda não foram concluídas. Moradores reclamam que os serviços se arrastam há vários anos.
A assessoria da prefeitura informou que a Procuradoria do Município só vai se pronunciar se o governo for notificado oficialmente, já que não há investigação em curso até o momento. A prefeitura não informou quais as ruas que foram objeto do contrato, nem onde deveriam ser realizada as obras. A Gautama também tem contratos em São Gonçalo.
Prefeita ameaça tirar empreiteira das obras
A prefeita de São Gonçalo, Aparecida Panisset (DEM), quer impedir a Construtora Gautama de atuar nas obras para as quais foi contratada pela prefeitura. Panisset disse que vai pedir à Construtora Andrade Gutierrez, vencedora das licitações em consórcio com a Gautama, para retirá-la dos contratos. “Vamos analisar juridicamente o caso”, disse a prefeita.
Acusada pela Polícia Federal (PF) de chefiar as fraudes da Operação Navalha, a Gautama tem pelo menos sete contratos com a Prefeitura de São Gonçalo, todos em consórcio com a Andrade Gutierrez. O maior, de R$ 147, 4 milhões, é para obras de canalização dos rios Imboassú, Alcântara e Madeira. A Andrade Gutierrez não comentou a decisão da prefeita, alegando, por nota, que venceu a concorrência “pelo critério de menor preço”. Nenhuma das obras vencidas pelo consórcio Gautama/Andrade Gutierrez foram iniciadas ainda. Segundo a prefeita, também não houve pagamentos. “Nem R$ 1 ”, afirmou Panisset.
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