Justiça Estadual decreta prisão preventiva de mais 19; 41 deixam cadeia em MS
da Folha Online
A Justiça Estadual de Três Lagoas (MS) decretou nesta quarta-feira a prisão preventiva de mais 19 detidos pela Operação Xeque-Mate, da Polícia Federal. A PF havia pedido à Justiça Estadual a prisão preventiva de 21 dos 40 que ainda estavam presos.
Já o juiz da 5ª Vara Federal de Campo Grande (MS), Dalton Igor Kita Conrado, decidiu anteontem decretar a prisão preventiva de nove acusados, entre eles Nilton Cézar Servo, apontado como um dos líderes da máfia dos caça-níqueis. Ao todo, a Justiça decretou a prisão preventiva de 28 pessoas.
O compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dario Morelli Filho, teve a prisão revogada e deixou o presídio federal de Campo Grande por volta das 20h desta quarta-feira. Ele foi preso no dia 4 de junho sob a acusação de corrupção ativa, formação de quadrilha, contrabando de componentes de máquinas caça-níqueis e falsidade ideológica.
No total, na Operação Xeque-Mate, foram expedidos 85 mandados de prisão, incluindo os expedidos pela Justiça Estadual de Três Lagoas (MS), mas a PF só cumpriu 80 mandados. Destes 80 que foram presos, apenas 67 --27 por ordem da Justiça Federal e 40 da Justiça Estadual-- permaneciam detidos desde a última sexta-feira, quando a Justiça prorrogou a prisão temporária de apenas parte dos acusados.
Ontem, quando venceu a prorrogação da temporária, 41 presos deixaram a cadeia, já que dos nove que tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal, dois estão foragidos.
Operação
No dia 4 de junho, a PF prendeu 76 pessoas durante a Operação Xeque-Mate. No dia seguinte, a PF anunciou a prisão de mais duas pessoas --Nilton Cézar Servo e seu filho, Victor Servo.
Cézar Servo é investigado por ser dono de máquinas de caça-níqueis
Na noite do dia 6, Hércules Mandetta Neto, irmão do secretário municipal de Saúde de Campo Grande (MS), Luiz Henrique Mandetta, que estava foragido, se apresentou à PF. No dia 8, Ari Silas Portugal, também se entregou.
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