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Deputado pode ter tentado assassinar colega, diz polícia

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

A Justiça paulista enviou ao Supremo Tribunal Federal pedido para que se investigue um suposto plano para matar o deputado federal Carlos Willian (PTC-MG). O mandante, diz a Polícia Civil de SP, seria o deputado federal Mário de Oliveira (PSC-MG), presidente da Igreja do Evangelho Quadrangular. O crime teria sido encomendado a um "matador de aluguel" por R$ 150 mil.

Mario de Oliveira não foi encontrado ontem pela reportagem. Carlos Willian disse que não vê motivos para que Oliveira o quisesse morto. Segundo Willian, eles romperam em 2003, porque Oliveira queria que ele renunciasse para que outro pastor assumisse o mandato.

O caso surgiu durante a investigação de uma morte em Osasco. Segundo a polícia, um anônimo ligou dizendo que um tal de "Alemão" seria a pessoa responsável pela morte de uma pessoa não identificada em Osasco. Descreveu o suposto assassino e disse onde ele estaria.

Diz o relatório que "Alemão", notando a presença dos policiais, fugiu. Foi preso o homem com quem conversava, Odair da Silva. Na mesa foi apreendido um cartão de memória contendo gravações telefônicas sobre a trama, além de uma foto e um folheto de Willian. Em depoimento, Silva apontou como mandante o deputado Mário de Oliveira.

O STF não recebeu, até o início da noite de ontem, o pedido enviado pela Justiça paulista. É o tribunal que decide se será aberto inquérito.
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