FLÁVIO FERREIRA
DO "AGORA"
Cerca de 30 pacientes do Hospital Municipal Arthur Ribeiro de Saboya, no Jabaquara (zona sul da capital paulista), estão acomodados precariamente nos corredores do primeiro andar.
Além disso, os doentes de psiquiatria, ortopedia e em observação de emergência estão nos mesmos ambientes da internação hospitalar.
A reportagem esteve no local no final da tarde de ontem, durante o horário de visitas, e constatou a situação.
Nas paredes dos corredores, há cartazes com os dizeres "Ala Masculina" e "Ala Feminina". Recipientes com soro e outras soluções ficam pendurados por meio de ganchos na tubulação externa, que passa perto do teto.
Alguns pequenos tapumes também estão espalhados pelos corredores, dando à unidade um aspecto de hospital de campo de batalha.
O superintendente da Regional Sudeste de Saúde, Rubens Szynkier, diz que o hospital passa por reformas desde outubro de 2006, o que levou ao fechamento de 50 dos 161 leitos da unidade. Até o fim do mês, 33 leitos devem ser reativados, e uma AMA (Assistência Médica Ambulatorial) deve ser inaugurada em três meses no hospital, diz Szynkier.
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