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TJ autoriza quebra de sigilo de Roriz

Ex-senador é investigado pela partilha de cheque de R$ 2,2 mi



Brasília: A Justiça do Distrito Federal autorizou a quebra de sigilo fiscal, bancário, telefônico e dos
computadores do ex-governador do Distrito Federal e ex-senador Joaquim Roriz (PMDB), do empresário Nenê Constantino, um dos acionistas da empresa aérea Gol, e das pessoas físicas e jurídicas envolvidas na partilha de um cheque de R$ 2,2 milhões.

Segundo assessoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, a decisão, tomada em dezembro, vai contribuir para as investigações da Operação Aquarela, iniciada no ano passado pela Polícia Civil. Na ocasião, foram levantadas suspeitas de irregularidades no Banco de Brasília (BRB).

Durante as investigações, a polícia gravou conversas telefônicas nas quais o ex-governador negociava com Tarcísio Franklin de Moura, ex-presidente do BRB, a partilha de um cheque de R$ 2,2 milhões, nominal ao empresário Nenê Constantino.

Roriz disse então que retirou R$ 300 mil para pagar uma bezerra chamada Miragem e devolveu o restante R$ 1,9 milhão a Nenê Constantino, dono do cheque. Nem Roriz nem Constantino conseguiram provar que o “troco” teve mesmo esse destino.

Depois da denúncia, a Mesa Diretora do Senado abriu processo por quebra de decoro parlamentar.

Numa manobra para evitar ter os direitos políticos cassados, Roriz, depois de 39 anos seguidos na política, renunciou no dia 4 de julho de 2007 ao mandato de senador.

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