Nos casos mais graves, o tempo médio para a ambulância chegar era de 35 minutos em 2004. Chegou a 10 minutos em 2011. A evolução do serviço valeu a São Paulo um reconhecimento.
Jornal Nacional
A cidade de São Paulo ganhou um prêmio de eficiência nesta quarta-feira (18) por um serviço difícil prestado em situações de emergência.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atende, em média, a 2,2 mil casos por dia na cidade de São Paulo. Ao todo, 600 são graves; é o chamado nível 1.
“O que importa para a gente, no atendimento inicial, é ver a situação com relação ao risco do paciente. A pergunta principal para a gente nesse protocolo de entrada é se ele está respirando ou não”, detalha Gustavo Kuhlmann, coordenador médico do Samu de São Paulo.
Nos casos mais graves, o tempo médio para a ambulância chegar era de 35 minutos em 2004. Chegou a 10 minutos em 2011. A evolução do serviço valeu a São Paulo um reconhecimento: uma certificação entregue nesta quarta-feira (18) nos Estados Unidos pela Academia Internacional de Despacho de Emergências Médicas.
O Samu diz que conseguiu melhorar o tempo de atendimento com mais ambulâncias e mais bases.
“Quanto mais base você tem na cidade, mais perto da chega ocorrência”, acrescenta Gustavo.
O Jornal Nacional acompanhou o atendimento feito por uma unidade do Samu na Zona Norte da cidade. O chamado é feito em torno das 14h30, um horário em que o trânsito já está um pouco mais tranquilo. A ocorrência fica a cerca de seis quilômetros da base. A equipe médica espera chegar ao local em cinco minutos, aproximadamente.
O veículo precisa seguir pela contramão por conta de um trecho de congestionamento, um problema comum em São Paulo. Dez minutos depois do chamado, a ambulância chega à casa de dona Luzia.
O atendimento mobiliza a equipe toda da ambulância: o motorista, que também é um socorrista; o médico; os enfermeiros, que foram de moto também para apoiar; todo mundo fazendo com que a senhora se recupere.
Depois de 15 minutos, a equipe conseguiu reanimar dona Luzia.
O médico explica que a chegada da equipe em poucos minutos foi fundamental. “Fizemos um atendimento, tiramos ela do risco de vida.”
O próximo passo é levar dona Luzia até um hospital para que os médicos possam manter o quadro dela estabilizado e investigar por que ela teve a crise, e se ficou alguma sequela.
Dona Luzia está passando por exames em um pronto-socorro e, segundo a Secretaria de Saúde, está fora de perigo. O Samu é uma parceria de prefeituras com o Governo Federal.
Samu de São Paulo recebe prêmio internacional de eficiência
abril 19, 2012
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