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Prestes a ser preso, Valdemar chega à Câmara, registra presença e vai embora

Fernanda Calgaro
Do UOL, em Brasília

Condenado no julgamento do mensalão, o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) foi ao Congresso na tarde desta terça-feira (19), onde ficou menos de cinco minutos. Ao chegar, ele evitou falar com a imprensa e disse apenas estar "tranquilo". Em seguida, ele registrou presença eletrônica na Câmara e foi embora.

O assessor parlamentar do deputado disse que tudo que ele tinha para falar já havia sido dito ao programa "Poder e Política", do UOL e da "Folha de S.Paulo".

O deputado é um dos condenados no julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal) que aguarda a expedição de seu mandado de prisão, o que pode ocorrer ainda hoje.

O deputado foi condenado a 7 anos e 10 meses de prisão em regime semiaberto pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Ele era o presidente do partido à época do escândalo de compra de votos de parlamentares da base aliada no primeiro mandato do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006).

Com a expedição dos primeiros mandados de prisão, onze dos 25 condenados já estão presos e um deles, o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, está foragido.

Além do mandado de Valdemar, podem sair a qualquer momento as ordens para prender o deputado Pedro Henry (PP-MT); o delator do esquema, Roberto Jefferson (ex-deputado pelo PTB-RJ); Pedro Corrêa (ex-deputado do PP-PE); Bispo Rodrigues (ex-deputado do PL-RJ, atual PR); o advogado Rogério Tolentino e Vinícius Samarane, ex-dirigente do Banco Rural.



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