Condenado no mensalão foi preso na Itália com vários documentos falsos.
Justiça eleitoral pediu apuração sobre possível fraude na obtenção de título.
Do G1, com informações do Jornal Nacional
Um título de eleitor em nome de Celso Pizzolato, irmão morto do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no mensalão e preso nesta quarta-feira (5) na Itália, teve votos registrados nas eleições de 2008. Segundo a Corregedoria Geral Eleitoral, o documento foi usado no primeiro e segundo turno das eleições municipais daquele ano no Rio de Janeiro.
Foragido desde setembro, Henrique Pizzolato foi encontrado ontem pela polícia italiana na cidade de Maranello. No momento da prisão, ele portava vários documentos falsos. Segundo a Polícia Federal, Henrique usou documento de identidade no nome de Celso Pizzolato para fazer passaporte, título de eleitor e outros documentos. Celso morreu em 1978, com 24 anos.
A falsificação do RG do irmão, que foi o ponto de partida para elaborar os demais documentos, ocorreu em 2007. Um deles, divulgado no site da Interpol, era um passaporte em nome de Celso.
Ainda segundo os registros do TSE, em 2008, foram registrados votos com o título de Henrique Pizzolato exatamente na mesma seção eleitoral dos votos de Celso Pizzolato, nos dois turnos.
Nesta quinta, o TSE informou que pediu à Procuradoria Geral Eleitoral, ligada ao Ministério Público, apuração sobre "possível fraude na obtenção de título de eleitor". Em nota, o TSE informou que fez o pedido ao procurador-geral eleitoral, Rodrigo Janot, em razão das "notícias sobre a multiplicidade de títulos eleitorais atribuída" a Henrique Pizzolato, por "possíveis fraudes no alistamento eleitoral".
Ainda nesta quarta, o diretor-executivo da Polícia Federal, Rogério Dalloro, disse que a falsificação de documentos será investigada pelas polícias brasileira e italiana.
Viagem
Foragido desde setembro, Henrique Pizzolato foi encontrado ontem pela polícia italiana na cidade de Maranello. No momento da prisão, ele portava vários documentos falsos. Segundo a Polícia Federal, Henrique usou documento de identidade no nome de Celso Pizzolato para fazer passaporte, título de eleitor e outros documentos. Celso morreu em 1978, com 24 anos.
A falsificação do RG do irmão, que foi o ponto de partida para elaborar os demais documentos, ocorreu em 2007. Um deles, divulgado no site da Interpol, era um passaporte em nome de Celso.
Ainda segundo os registros do TSE, em 2008, foram registrados votos com o título de Henrique Pizzolato exatamente na mesma seção eleitoral dos votos de Celso Pizzolato, nos dois turnos.
Nesta quinta, o TSE informou que pediu à Procuradoria Geral Eleitoral, ligada ao Ministério Público, apuração sobre "possível fraude na obtenção de título de eleitor". Em nota, o TSE informou que fez o pedido ao procurador-geral eleitoral, Rodrigo Janot, em razão das "notícias sobre a multiplicidade de títulos eleitorais atribuída" a Henrique Pizzolato, por "possíveis fraudes no alistamento eleitoral".
Ainda nesta quarta, o diretor-executivo da Polícia Federal, Rogério Dalloro, disse que a falsificação de documentos será investigada pelas polícias brasileira e italiana.
Viagem
Ainda nesta quinta, a Polícia Federal (PF) em Foz do Iguaçu informou que Henrique Pizzolato já tinha viajado para o exterior usando um passaporte feito em nome de Celso Pizzolato.
Segundo o delegado Ricardo César Cubas, ele testou a segurança da polícia brasileira em 2008 para saber se seria ou não identificado em uma possível fuga para outro país em caso de condenação ou mandado de prisão. "Tudo indica que ele usou esta estratégia como um teste para esta fuga que ele acabou fazendo."
O passaporte em que o ex-gerente do BB aparece como Celso Pizzolato foi feito em Lages (SC), em 2008. No mesmo ano, fez outro, desta vez em seu nome, na delegacia da PF em Cascavel, no oeste do Paraná.
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