Edison Lobão Filho
Fernando Collor de Mello
Jader Barbalho
José Sarney
Newton Cardoso
Paulo Maluf
PDT
PMDB
PP
PTB
Renan Calheiros
Roberto Requião
senador
Zezé Perrella
No Senado, Jader Barbalho (PMDB) teve mais faltas pelo 2º ano seguido
Na Câmara, quatro deputados não foram a mais da metade das sessões
Letícia Fernandes | O Globo
RIO, SÃO PAULO e BRASÍLIA - Pelo segundo ano consecutivo, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) ficou em primeiro lugar no ranking dos mais faltosos do Senado. Em 2013, Jader deixou de comparecer a quase 40% das sessões da Casa. Foram 46 faltas, sendo que 37 delas foram abonadas e transformadas em algum tipo de licença. No ano anterior, o desempenho do senador paraense fora ainda pior: ele faltou a 57 das 126 sessões deliberativas (47% do total).
Jader também foi o senador que mais gastou verba para o exercício do mandato e o terceiro em faltas injustificadas, segundo levantamento do site Congresso em Foco. Procurada pelo GLOBO, a assessoria de Jader disse que ele está no interior do Pará e não comentaria a grande quantidade de faltas nos últimos dois anos.
De acordo com dados do site Congresso em Foco, divulgados na quinta-feira, o segundo senador com mais ausências foi Zezé Perrella (PDT-MG), com 39 faltas às sessões. Dessas, apenas três ficaram sem esclarecimento. A assessoria do senador não soube informar que tipo de justificativa ele deu à Casa, mas afirmou que podem variar de licença médica a compromissos no estado.
A lista dos parlamentares com mais ausências segue com Roberto Requião (PMDB-PR), com 35 faltas, e José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor (PTB-AL), com 33 cada um.
Dos que mais tiveram faltas não justificadas, o primeiro lugar ficou com o senador Lobão Filho (PMDB-MA), filho e suplente do senador licenciado Edison Lobão (PMDB-MA), ministro de Minas e Energia.
Até janeiro, Lobão Filho não havia explicado o motivo de 14 ausências do ano passado. O senador, no entanto, não aparece entre os mais faltosos. Esteve presente em 101 das 119 sessões. A assessora disse que ele foi um dos menos ausentes no ano passado, e que, como não justificou as faltas, também não recebeu salário.
De acordo com os registros oficiais do Senado, o segundo senador em faltas injustificadas em 2013 foi o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Já na Câmara dos Deputados, os primeiros no ranking de faltas foram os deputados Marcelo Aguiar (DEM-SP), Márcio Bittar (PSDB-AC), Newton Cardoso (PMDB-MG) e Paulo Maluf (PP-SP), todos ausentes em mais da metade das sessões de 2013. No total, 41 deputados deixaram de comparecer a mais de um terço dos dias de votação.
Segundo o levantamento do Congresso em Foco, Marcelo Aguiar foi o deputado que mais faltou às sessões. Faltar a mais de um terço dos dias com votação sem justificar pode resultar na perda do mandato. No entanto, a maioria das ausências foi justificada pelos parlamentares.
Dos 113 dias em que deveria ter comparecido às sessões, Marcelo Aguiar esteve presente em apenas 45. E abonou 61 das 68 ausências. Ao site, ele justificou que divide o seu tempo entre “as diversas atividades em Brasília e as demandas em seu gabinete e bases em São Paulo”. Já Márcio Bittar acumulou 67 ausências em 2013. E justificou as faltas como “missão autorizada” para representar a Câmara.
Newton Cardoso, ex-governador de Minas, tem 60 faltas e 53 presenças. Dessas faltas, 50 foram, segundo o deputado, por compromissos partidários e oito por licença médica. Maluf, ex-governador e ex-prefeito de São Paulo, compareceu em 55 dos 113 dias em que deveria estar na Câmara. Suas ausências foram atribuídas a obrigações político-partidárias.
Quorum baixo após carnaval
Na quinta-feira, foi mais um dia de quorum baixo no Congresso, após o feriadão do carnaval. A Câmara registrou a presença de apenas 24 deputados, sendo que 17 entraram na Casa no momento da abertura da sessão não deliberativa, sem votações. Não houve registro formal e nem abertura de painel eletrônico, porque, segundo o secretário-geral da Mesa, Mozart Vianna, o acordo entre os líderes dos partidos foi o de realizar sessões não deliberativas na quinta e após o carnaval. Portanto, não houve registro para contagem de quorum.
A sessão de debates na Câmara abriu com 17 parlamentares na Casa, e só dez estavam em plenário. Alguns discursaram em homenagem a Sérgio Guerra. Foi feito um minuto de silêncio. O folgão na Câmara só acaba no dia 11, terça-feira, quando a pauta de votações promete ser retomada, com o pedido de investigação da atuação da Petrobras no exterior.
No Senado, a Secretaria-Geral da Mesa informou que não houve registro de presença dos senadores porque não estava prevista sessão deliberativa. Apenas sete senadores estiveram no plenário para prestar homenagem a Sérgio Guerra. Para os que não apareceram, não será registrada falta.
Na Quarta-feira de Cinzas, apenas cinco dos 81 senadores compareceram à sessão plenária; a Câmara nem funcionou. Os senadores Álvaro Dias (PSDB-PR), Ana Amélia Lemos (PP-RS), Paulo Paim (PT-RS), Roberto Requião (PMDB-PR) e Valdir Raupp (PMDB-RO) compareceram à sessão que não teve nenhuma votação, apenas discursos. Raupp defendeu os colegas ausentes afirmando que a falta, nestes dias, não será um problema.
RIO, SÃO PAULO e BRASÍLIA - Pelo segundo ano consecutivo, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) ficou em primeiro lugar no ranking dos mais faltosos do Senado. Em 2013, Jader deixou de comparecer a quase 40% das sessões da Casa. Foram 46 faltas, sendo que 37 delas foram abonadas e transformadas em algum tipo de licença. No ano anterior, o desempenho do senador paraense fora ainda pior: ele faltou a 57 das 126 sessões deliberativas (47% do total).
Jader também foi o senador que mais gastou verba para o exercício do mandato e o terceiro em faltas injustificadas, segundo levantamento do site Congresso em Foco. Procurada pelo GLOBO, a assessoria de Jader disse que ele está no interior do Pará e não comentaria a grande quantidade de faltas nos últimos dois anos.
De acordo com dados do site Congresso em Foco, divulgados na quinta-feira, o segundo senador com mais ausências foi Zezé Perrella (PDT-MG), com 39 faltas às sessões. Dessas, apenas três ficaram sem esclarecimento. A assessoria do senador não soube informar que tipo de justificativa ele deu à Casa, mas afirmou que podem variar de licença médica a compromissos no estado.
A lista dos parlamentares com mais ausências segue com Roberto Requião (PMDB-PR), com 35 faltas, e José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor (PTB-AL), com 33 cada um.
Dos que mais tiveram faltas não justificadas, o primeiro lugar ficou com o senador Lobão Filho (PMDB-MA), filho e suplente do senador licenciado Edison Lobão (PMDB-MA), ministro de Minas e Energia.
Até janeiro, Lobão Filho não havia explicado o motivo de 14 ausências do ano passado. O senador, no entanto, não aparece entre os mais faltosos. Esteve presente em 101 das 119 sessões. A assessora disse que ele foi um dos menos ausentes no ano passado, e que, como não justificou as faltas, também não recebeu salário.
De acordo com os registros oficiais do Senado, o segundo senador em faltas injustificadas em 2013 foi o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Já na Câmara dos Deputados, os primeiros no ranking de faltas foram os deputados Marcelo Aguiar (DEM-SP), Márcio Bittar (PSDB-AC), Newton Cardoso (PMDB-MG) e Paulo Maluf (PP-SP), todos ausentes em mais da metade das sessões de 2013. No total, 41 deputados deixaram de comparecer a mais de um terço dos dias de votação.
Segundo o levantamento do Congresso em Foco, Marcelo Aguiar foi o deputado que mais faltou às sessões. Faltar a mais de um terço dos dias com votação sem justificar pode resultar na perda do mandato. No entanto, a maioria das ausências foi justificada pelos parlamentares.
Dos 113 dias em que deveria ter comparecido às sessões, Marcelo Aguiar esteve presente em apenas 45. E abonou 61 das 68 ausências. Ao site, ele justificou que divide o seu tempo entre “as diversas atividades em Brasília e as demandas em seu gabinete e bases em São Paulo”. Já Márcio Bittar acumulou 67 ausências em 2013. E justificou as faltas como “missão autorizada” para representar a Câmara.
Newton Cardoso, ex-governador de Minas, tem 60 faltas e 53 presenças. Dessas faltas, 50 foram, segundo o deputado, por compromissos partidários e oito por licença médica. Maluf, ex-governador e ex-prefeito de São Paulo, compareceu em 55 dos 113 dias em que deveria estar na Câmara. Suas ausências foram atribuídas a obrigações político-partidárias.
Quorum baixo após carnaval
Na quinta-feira, foi mais um dia de quorum baixo no Congresso, após o feriadão do carnaval. A Câmara registrou a presença de apenas 24 deputados, sendo que 17 entraram na Casa no momento da abertura da sessão não deliberativa, sem votações. Não houve registro formal e nem abertura de painel eletrônico, porque, segundo o secretário-geral da Mesa, Mozart Vianna, o acordo entre os líderes dos partidos foi o de realizar sessões não deliberativas na quinta e após o carnaval. Portanto, não houve registro para contagem de quorum.
A sessão de debates na Câmara abriu com 17 parlamentares na Casa, e só dez estavam em plenário. Alguns discursaram em homenagem a Sérgio Guerra. Foi feito um minuto de silêncio. O folgão na Câmara só acaba no dia 11, terça-feira, quando a pauta de votações promete ser retomada, com o pedido de investigação da atuação da Petrobras no exterior.
No Senado, a Secretaria-Geral da Mesa informou que não houve registro de presença dos senadores porque não estava prevista sessão deliberativa. Apenas sete senadores estiveram no plenário para prestar homenagem a Sérgio Guerra. Para os que não apareceram, não será registrada falta.
Na Quarta-feira de Cinzas, apenas cinco dos 81 senadores compareceram à sessão plenária; a Câmara nem funcionou. Os senadores Álvaro Dias (PSDB-PR), Ana Amélia Lemos (PP-RS), Paulo Paim (PT-RS), Roberto Requião (PMDB-PR) e Valdir Raupp (PMDB-RO) compareceram à sessão que não teve nenhuma votação, apenas discursos. Raupp defendeu os colegas ausentes afirmando que a falta, nestes dias, não será um problema.
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1 Comments
Pois é. Esse sujeito continua fazendo politicagens pois foi reeleito pelos cidadãos eleitores do Pará. VERGONHA! O gigante acordou?
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