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Bolsonaro (PP) diz que seu partido está 'cheio de lama da corrupção'

Ele diz que foi rejeitado pelo partido, que apoia a reeleição de Dilma


Myrcia Hessen | Diário do Poder

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) está indignado com a decisão de seu partido em apoiar a reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Ele fez uso da palavra durante a Convenção Nacional da legenda e deixou claro que não gostou de o partido ter rejeitado sua candidatura a presidente nas eleições 2014 em prol do apoio a atual mandatária. Segundo o parlamentar, a cúpula de senador Ciro Nogueira (PI) resolveu, sem deliberar por meio de voto, apoiar Dilma. “[Esse é] o submundo da politicalha brasileira”, esbravejou Bolsonaro. “Agora, com o apoio do meu partido, a quadrilha ganha 1min e 20seg para contar suas mentiras no horário eleitoral”, completou.

Bolsonaro afirmou que teve esperanças de conseguir ser o candidato ao Planalto pelo PP, já que muitos da legenda expressaram seu apoio a ele, mas não foram ouvidos na Convenção. Para o parlamentar, a legenda tem medo de perder cargos no governo e tem se deixado ‘enlamear’ pela corrupção petista. “Se for para continuar cheio de lama da corrupção, entrega o Ministério das Cidades, entrega os cargos que tem. Não viva em um ambiente como esse”, afirmou, sendo muito aplaudido na Convenção. “Agradeço o apoio e atenção de vocês. Confesso que também tinha esperanças. O sonho, por enquanto, fica adiado. Pobre Brasil”, concluiu.

Conforme noticiado ontem pela Coluna Cláudio Humberto, Dilma não foi convidada para a Convenção em que o PP anunciou sua decisão de apoio a ela. A ideia era, justamente, evitar que a presidenta passasse pelo constrangimento de ouvir as palavras de Bolsonaro. Além de chamá-la de “Fidel Castro de Saia”, Bolsonaro pediu que os brasileiros “comprem suas armas para defender suas famílias e a liberdade” enquanto o PT estiver no poder.


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