condenado
Deputado Federal
Distrito Federal
improbidade administrativa
Jaqueline Roriz
Joaquim Roriz
José Roberto Arruda
julgamento
Operação Caixa de Pandora
Polícia Federal
PR
Diário do Poder
A candidatura de José Roberto Arruda (PR) ao governo do Distrito Federal agora está por um fio, com a decisão do Tribunal de Justiça, divulgada nesta terça-feira (17), de marcar para o próximo dia 25 a sessão de julgamento da ação de improbidade administrativa à qual ele responde. Se ele for condenado até 5 de julho, prazo final para registro da candidatura, ele estará inelegível, assim como os demais réus na mesma ação. No final do ano passado, a 2ª Vara da Fazenda Pública condenou o ex-governador, que foi alvo da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal.
O processo decorre de delação de Durval Barbosa, operador de corrupção no governo de Joaquim Roriz, ao entregar à PF vídeo em que ela aparece ao lado do marido no gabinete de Barbosa enfiando dinheiro vivo numa bolsa. A defesa de Arruda alega que o fato ocorreu durante o governo de Joaquim Roriz, pai de Jaqueline, e ambos apoiavam outra candidatura ao governo do DF, da vice-governadora Maria de Lourdes Abadia.
- Não é possível imaginar que a filha do ex-governador Joaquim Roriz receberia dinheiro para atuar em favor do adversário do próprio pai – diz o advogado Edson Smanioto.
Hoje deputada federal, Jaqueline Roriz também é ré nessa ação, assim como seu marido Manoel Neto e e Durval Barbosa. Segundo o Ministério Público, Barbosa passou a entregar dinheiro arrecadado do esquema de corrupção a Arruda e a quem ele indicasse. Arruda chegou a ser preso, pouco depois que o esquema veio à tona, em 2009, com a operação Caixa de Pandora.
Em dezembro de 2013, Arruda, Jaqueline e Dias foram condenados ao ressarcimento integral do dano equivalente a R$ 300 mil, ao pagamento de multa no valor duas vezes maior ao dano causado ao erário, e ao pagamento de danos morais de R$ 200 mil cada um, além de terem tidos suspensos os direitos políticos por oito anos.
Com julgamento marcado, José Roberto Arruda (PR) tem candidatura indefinida
Julgamento de Arruda foi marcado para o dia 25, a dez dias do prazo fatal
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A candidatura de José Roberto Arruda (PR) ao governo do Distrito Federal agora está por um fio, com a decisão do Tribunal de Justiça, divulgada nesta terça-feira (17), de marcar para o próximo dia 25 a sessão de julgamento da ação de improbidade administrativa à qual ele responde. Se ele for condenado até 5 de julho, prazo final para registro da candidatura, ele estará inelegível, assim como os demais réus na mesma ação. No final do ano passado, a 2ª Vara da Fazenda Pública condenou o ex-governador, que foi alvo da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal.
O processo decorre de delação de Durval Barbosa, operador de corrupção no governo de Joaquim Roriz, ao entregar à PF vídeo em que ela aparece ao lado do marido no gabinete de Barbosa enfiando dinheiro vivo numa bolsa. A defesa de Arruda alega que o fato ocorreu durante o governo de Joaquim Roriz, pai de Jaqueline, e ambos apoiavam outra candidatura ao governo do DF, da vice-governadora Maria de Lourdes Abadia.
- Não é possível imaginar que a filha do ex-governador Joaquim Roriz receberia dinheiro para atuar em favor do adversário do próprio pai – diz o advogado Edson Smanioto.
Hoje deputada federal, Jaqueline Roriz também é ré nessa ação, assim como seu marido Manoel Neto e e Durval Barbosa. Segundo o Ministério Público, Barbosa passou a entregar dinheiro arrecadado do esquema de corrupção a Arruda e a quem ele indicasse. Arruda chegou a ser preso, pouco depois que o esquema veio à tona, em 2009, com a operação Caixa de Pandora.
Em dezembro de 2013, Arruda, Jaqueline e Dias foram condenados ao ressarcimento integral do dano equivalente a R$ 300 mil, ao pagamento de multa no valor duas vezes maior ao dano causado ao erário, e ao pagamento de danos morais de R$ 200 mil cada um, além de terem tidos suspensos os direitos políticos por oito anos.
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