Mas ele não entregou carta de demissão a conselheiros, informou assessoria.
Petista foi citado por delatores de esquema de corrupção na Petrobras.
Do G1, em Brasília
A assessoria de imprensa de Itaipu Binacional informou na noite desta sexta-feira (31) que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, comunicou “informalmente” mais cedo, em reunião do Conselho de Administração da hidrelétrica, que deixará o órgão, nono qual tem mandato até 2016. Segundo a assessoria, Vaccari participou da reunião, mas não formalizou a saída.
O tesoureiro foi citado em depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Albertoi Youssef como operador de suposto esquema de propina cobrada em contratos superfaturados da estatal com outras empresas. Vaccari nega. Em nota, a Secretaria de Finanças do PT, da qual ele é o titular, afimou que o dirigente nunca tratou de contribuições financeiras do partido "ou de qualquer outro assunto" com Paulo Roberto Costa.
De acordo com a assessoria de Itaipu, Vaccari havia antecipado a decisão de deixar o conselho nesta quinta-feira (30), em reunião prévia com os conselheiros brasileiros. Na reunião desta sexta, com todos os conselheiros (brasileiros e paraguaios), ele informou que sairá, mas não entregou carta de demissão, de acordo com a assessoria de Itaipu.
Ao todo, o Conselho de Administração da Itaipu Binacional é integrado por 12 membros (seis brasileiros e seis paraguaios). No Brasil, os nomes são indicados pela Presidência da República. Além dos 12 conselheiros, há dois representantes do Ministério das Relações Exteriores de cada um dos países.
Segundo a assessoria de Itaipu, Vaccari teve o primeiro mandato como conselheiro em 2003, por indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, ele está no quarto mandato, indicado pela presidente Dilma Rousseff.
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