Se juiz federal aceitar denúncia, investigados passam à condição de réus.
Dos 25 presos na sétima fase da Lava Jato, 12 seguem detidos no Paraná.
Filipe Matoso e Vladimir Netto
Do G1 e da TV Globo, em Curitiba
O Ministério Público Federal do Paraná deverá denunciar nesta semana cerca de 20 investigados na sétima fase da Operação Lava Jato, deflagrada em novembro pela Polícia Federal para investigar lavagem de dinheiro e que resultou na descoberta de um esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.
Se o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, aceitar as denúncias do Ministério Público, os investigados passarão a ser réus.
Segundo investigadores que atuam na Lava Jato, entre os cerca de 20 denunciados devem estar 11 executivos de empreiteiras presos na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, conforme adiantou no último sábado ao Jornal Nacional o procurador-geral da República, Rodrigo Janot; o doleiro Alberto Youssef; o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa; o lobista Fernando Baiano; além de outros executivos investigados na sétima fase que foram soltos.
Esses investigadores disseram, sob condição de anonimato, que as denúncias do MP indicarão ao menos quatro crimes praticados pelos investigados: lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva e organização criminosa.
A expectativa é que o Ministério Público divulgue a lista dos denunciados nos próximos dias, em Curitiba (PR), mas, segundo a assessoria do órgão, ainda não há definição sobre se o anúncio ocorrerá nesta quarta (10) ou na quinta (11).
A sétima fase da Lava Jato foi deflagrada no mês passado e levou 25 investigados – em sua maioria, executivos de empreiteiras – à prisão.
Eles ficaram detidos na Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense. Desses 25, 12 ainda estão detidos na carceragem.
Entre os presos, estavam o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque – que já foi solto – e Fernando Soares, conhecido como “Fernando Baiano” e apontado pelo doleiro Alberto Youssef como operador do PMDB no esquema de corrupção – o que o partido nega.
Nesta quinta (11), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se reunirá com os procuradores locais, em Curitiba, para definir quais medidas podem ser tomadas depois que o Ministério Público oferecer as denúncias contra os investigados. Além disso, há expectativa de que Janot se encontre com o juiz Sérgio Moro na sede da Justiça Federal do Paraná.
O Ministério Público Federal do Paraná deverá denunciar nesta semana cerca de 20 investigados na sétima fase da Operação Lava Jato, deflagrada em novembro pela Polícia Federal para investigar lavagem de dinheiro e que resultou na descoberta de um esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.
Se o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, aceitar as denúncias do Ministério Público, os investigados passarão a ser réus.
Segundo investigadores que atuam na Lava Jato, entre os cerca de 20 denunciados devem estar 11 executivos de empreiteiras presos na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, conforme adiantou no último sábado ao Jornal Nacional o procurador-geral da República, Rodrigo Janot; o doleiro Alberto Youssef; o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa; o lobista Fernando Baiano; além de outros executivos investigados na sétima fase que foram soltos.
Esses investigadores disseram, sob condição de anonimato, que as denúncias do MP indicarão ao menos quatro crimes praticados pelos investigados: lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva e organização criminosa.
A expectativa é que o Ministério Público divulgue a lista dos denunciados nos próximos dias, em Curitiba (PR), mas, segundo a assessoria do órgão, ainda não há definição sobre se o anúncio ocorrerá nesta quarta (10) ou na quinta (11).
A sétima fase da Lava Jato foi deflagrada no mês passado e levou 25 investigados – em sua maioria, executivos de empreiteiras – à prisão.
Eles ficaram detidos na Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense. Desses 25, 12 ainda estão detidos na carceragem.
Entre os presos, estavam o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque – que já foi solto – e Fernando Soares, conhecido como “Fernando Baiano” e apontado pelo doleiro Alberto Youssef como operador do PMDB no esquema de corrupção – o que o partido nega.
Nesta quinta (11), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se reunirá com os procuradores locais, em Curitiba, para definir quais medidas podem ser tomadas depois que o Ministério Público oferecer as denúncias contra os investigados. Além disso, há expectativa de que Janot se encontre com o juiz Sérgio Moro na sede da Justiça Federal do Paraná.
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