Diretório Estadual entendeu que Luciano Mota cometeu quebra de decoro.
Ele foi apontado pela PF como líder de quadrilha que desviava verbas.
Do G1 Rio
O prefeito afastado do cargo pela Justiça em Itaguaí, Luciano Mota, foi expulso neste sábado (18) do PSDB. Com 48 votos a favor e uma abstenção, o diretório do partido no Rio acatou o parecer do Conselho de Ética pela expulsão de Mota da legenda por quebra de decoro.
A Justiça determinou a saída de Mota do cargo no fim do mês passado, depois que a Polícia Federal o apontou como chefe de um esquema de desvio de verbas em contratos da prefeitura de Itaguaí. Luciano Mota não foi encontrado para comentar a decisão do partido.
O prefeito afastado do cargo pela Justiça em Itaguaí, Luciano Mota, foi expulso neste sábado (18) do PSDB. Com 48 votos a favor e uma abstenção, o diretório do partido no Rio acatou o parecer do Conselho de Ética pela expulsão de Mota da legenda por quebra de decoro.
A Justiça determinou a saída de Mota do cargo no fim do mês passado, depois que a Polícia Federal o apontou como chefe de um esquema de desvio de verbas em contratos da prefeitura de Itaguaí. Luciano Mota não foi encontrado para comentar a decisão do partido.
Prefeito de Itaguaí, Luciano Mota, foi indiciado pelos crimes de fraude e lavagem de dinheiro (Foto: Reprodução/TV Globo)
Entenda o caso
O prefeito de Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, Luciano Mota (PSDB), foi afastado do cargo em 31 de março por decisão é do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2). Ele é investigado pela Polícia Federal por desvio de dinheiro público. O desembargador Paulo do Espírito Santo também determinou a busca e apreensão de um helicóptero, e de três carros de luxo. Ele ainda pode recorrer da decisão.
Na mesma medida, o desembargador ordenou também o afastamento de suas funções de três secretários municipais e de dois policiais militares. Os veículos que são do prefeito e foram apreendidos são: um Porsche Panamera modelo 2012, um Mercedes Benz AMG, modelo 2011, e um BMW X-6, modelo 2014. Ele também teria usado dinheiro público para comprar uma Ferrari, avaliada em R$ 1,7 milhão, que supostamente estaria em nome de um laranja.
Até ser eleito prefeito de Itaguaí, em 2012, Luciano Mota não tinha currículo na política. Segundo a Polícia Federal, a quadrilha supostamente chefiada pelo prefeito desviava verbas dos royalties do petróleo e do sistema único de saúde.
Luciano Mota também é suspeito de chefiar uma quadrilha que desviava que desviava verbas dos royalties do petróleo e do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Polícia Federal e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) fecharam uma parceria inédita para investigar as denúncias de corrupção na prefeitura de Itaguaí.
Passaportes apreendidos
A Polícia Federal cumpriu mandados judiciais deferidos pelo TRF2 determinando a entrega dos passaportes e a proibição de se ausentar do estado sem autorização em face de secretários e empresários de Itaguaí, além da apreensão de veículos importados pertencentes ao prefeito daquele município. Trata-se da terceira fase da Operação Gafanhotos.
A Justiça também determinou a suspensão da função pública e da atividade econômica dos investigados, inclusive com o afastamento do prefeito de Itaguaí. Dois PMs que realizavam a segurança pessoal do mandatário também foram afastados de suas funções policiais.
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