Denunciado por improbidade, Rogério Farias acusa ação política
Diário do Poder
O juiz Jonh Silas determinou o afastamento por 180 dias do prefeito da cidade de Barra de Santo Antônio (AL), Rogério Farias, irmão de Paulo César Farias, o PC Farias, assassinado em 1996, por suspeita de improbidade administrativa, em razão de suposta apropriação de todas as receitas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) do município.
A ação cita a empresa Jirituba Empreendimentos Turísticos, que estaria sendo usada pelo prefeito afastado suposto enriquecimento ilícito. Na Junta Comercial de Alagoas, a sociedade aparece com capital de R$ 100 mil, mas o Ministério Público afirma crer que cerca de R$5 milhões tenham sido investidos na pousada do prefeito, às margens do rio Santo Antônio. Ao TSE, Rogério farias declarou R$ 1,3 milhão e, entre os bens declarados, não consta o terreno onde foi construído o investimento.
O prefeito Rogério Farias declarou que a decisão da Justiça se baseia em documentos falsos e declarações inverídicas. Segundo ele, a pousada que construiu "é fruto de muito trabalho". Farias afirmou, ainda, que teve de se desfazer de vários bens e contrair um empréstimo de cerca de R$ 1 milhão para concluir o empreendimento. "Fui afastado sem ter sequer a oportunidade de explicar qualquer situação. Infelizmente, sou vítima de uma questão política", disse ele.
Também são acusados nesse processo a mulher do prefeito, Rume Farias, e as filhas Simony Farias, secretária municipal de Saúde, e Camila Farias, prefeita de outra cidade, Porto de Pedras, também na região Norte do Estado.
0 $type={blogger}:
Postar um comentário