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Tesouro Nacional
Diário do Poder
O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) protocolou hoje (24) pedido para que o Tribunal de Contas da União (TCU) realize auditoria em todos os contratos de operações de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para exportação de serviços de engenharia e financiamentos no país, de janeiro de 2011 a maio de 2016.
Na justificativa, o senador lembrou que, desde 2008, o Tesouro aportou mais de R$ 500 bilhões no BNDES, permitindo expressivo avanço no seu financiamento subsidiado. Os recursos foram transferidos pela União sob a forma de títulos públicos ou empréstimos, mas as operações geraram “resultados duvidosos” e “enormes custos à sociedade”.
O valor presente dos subsídios, R$ 323,2 bilhões, equivalente a 5% do PIB, será assumido pela União ao longo do vencimento dos empréstimos, de 2008 a 2060. Só de 2008 a 2015, os subsídios atingiram R$ 123,1 bilhões.
“Esse é um dos fatores do desequilíbrio econômico que o país passa e é uma conta amarga que será deixada para as futuras gerações”. Segundo Ferraço, não é razoável que o BNDES, “como ente público e recebedor de vultosos subsídios da União”, trate 168 operações como sigilosas, “ferindo o princípio da transparência previsto na Constituição”.
Senador Ricardo Ferraço pede auditoria do TCU em contratos do BNDES
Pente fino vai englobar contratos de engenharia fora do País desde 2011
Diário do Poder
O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) protocolou hoje (24) pedido para que o Tribunal de Contas da União (TCU) realize auditoria em todos os contratos de operações de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para exportação de serviços de engenharia e financiamentos no país, de janeiro de 2011 a maio de 2016.
Pente fino vai englobar contratos de engeharia fora do País desde 2011. Foto: Roque Sa |
Na justificativa, o senador lembrou que, desde 2008, o Tesouro aportou mais de R$ 500 bilhões no BNDES, permitindo expressivo avanço no seu financiamento subsidiado. Os recursos foram transferidos pela União sob a forma de títulos públicos ou empréstimos, mas as operações geraram “resultados duvidosos” e “enormes custos à sociedade”.
O valor presente dos subsídios, R$ 323,2 bilhões, equivalente a 5% do PIB, será assumido pela União ao longo do vencimento dos empréstimos, de 2008 a 2060. Só de 2008 a 2015, os subsídios atingiram R$ 123,1 bilhões.
“Esse é um dos fatores do desequilíbrio econômico que o país passa e é uma conta amarga que será deixada para as futuras gerações”. Segundo Ferraço, não é razoável que o BNDES, “como ente público e recebedor de vultosos subsídios da União”, trate 168 operações como sigilosas, “ferindo o princípio da transparência previsto na Constituição”.
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