STF marcou julgamento três dias antes do insulto de Renan
Ao ofender a Justiça, Renan já sabia do julgamento do dia 3
Cláudio Humberto | Diário do Poder
Está marcado desde sexta (21), três dias antes da coletiva de Renan Calheiros insultando um juiz, o julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) da ação que prevê o afastamento de autoridade da linha sucessória presidencial que virou réu na Justiça. Por isso, não se pode atribuir a “retaliação” o julgamento marcado para a terça (3). Ministros do STF suspeitam, até, que Renan convocou a rara coletiva, criando o insulto “juizeco”, para fazer parecer que o julgamento seria “retaliação”.
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| Cármen Lúcia decidiu na quinta (20) incluir na pauta do dia 3 a ação que deixa Renan nervoso, e publicou a decisão na edição de sexta (21) do Diário da Justiça |
O precedente explica a afobação de Renan: o STF afastou Eduardo Cunha por avaliar que réu não pode estar na linha sucessória.
A ministra Cármen Lúcia decidiu na quinta (20) incluir na pauta do dia 3 a ação que deixa Renan nervoso, e publicou a decisão na edição de sexta (21) do Diário da Justiça.
Ministro do STF disse achar que Renan quis desviar o foco, insultando o juiz: em vez de obstrução da Justiça, discute-se “invasão” do Senado.
A reação exagerada à operação da PF pode despertar o corporativismo e fazer o Senado aprovar a lei de Renan contra “abuso de autoridade”.
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