Arthur Soares era dono de empresas que prestavam serviços à diferentes secretarias. Por isso, o empresário passou a ser chamado de Rei Arthur.
Por Jornal Nacional
Um empresário de mais de R$ 3 bilhões. E só em contratos com o governo do Rio de Janeiro. Arthur César de Menezes Soares Filho foi um dos maiores fornecedores de mão de obra para o Estado nos dois mandatos de Sérgio Cabral. O empresário tinha contratos com, pelo menos, dez secretarias. Arthur Soares é apontado em reportagem do jornal francês Le Monde de pagar propina para influenciar na escolha do Rio como sede da Olimpíada de 2016.
Arthur Soares |
Além do Executivo estadual, as empresas de Arthur Soares prestavam serviços para o Tribunal de Justiça, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE). Por isso, Arthur Soares ficou conhecido, entre os concorrentes, como Rei Arthur. Essa proximidade com o governo do Rio acontecia através do Grupo Facility.
Em 2009, apenas no Detran, os contratos com o grupo somavam mais de R$ 700 milhões. Uma investigação do Ministério Público estadual revelou que as licitações no Detran eram combinadas.
Outros dois grupo econômicos participavam da disputa só para dar aparência de legalidade e competitividade, mas a Facility sempre ganhava os contratos. Participavam das licitações para garantir uma aparência de legalidade e competitividade. Havia licitação, porém, os vencedores eram do grupo Facility.
O inquérito no MP estadual já dura cinco anos e não tem data para terminar. Arthur Cesar de Menezes Filho também está sendo investigado pelo Ministério Público Federal. A suspeita é que o empresário tenha envolvimento no esquema de corrupção chefiado pelo ex-governador Sérgio Cabral.
No início deste ano, Arthur Soares prestou depoimento à Força-tarefa da Lava Jato, no Rio. No relato aos procuradores da República, o empresário disse que conheceu Sérgio Cabral quando ele era deputado estadual. De acordo com Arthur Soares, ele se aproximou de Cabral quando o político se tornou senador, em 2002.
Na ocasião, Arthur Soares disse que tinha uma empresa que prestava serviços ao Senado na época. O empresário contou ainda aos procuradores que frequentou eventos sociais em Mangaratiba, no Sul Fluminense, onde Sérgio Cabral passava os fins de semana.
O empresário contou ainda que contratou o escritório de advocacia da mulher de Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, por recomendação do ex-governador. Arthur Soares negou no depoimento que tenham pedido qualquer vantagem indevida para que as empresas dele fossem contratados pelo governo do Estado. Em 2014, o empresário vendeu o grupo Facility, que passou a se chamar Grupo Prol.
O grupo Prol continua sendo um dos maiores fornecedores do governo do Rio. Documentos obtidos na Receita Federal e na Junta Comercial mostram que o grupo tem como sede a Suíça e tem como sócios, três empresas no Panamá.
Em 2009, apenas no Detran, os contratos com o grupo somavam mais de R$ 700 milhões. Uma investigação do Ministério Público estadual revelou que as licitações no Detran eram combinadas.
Outros dois grupo econômicos participavam da disputa só para dar aparência de legalidade e competitividade, mas a Facility sempre ganhava os contratos. Participavam das licitações para garantir uma aparência de legalidade e competitividade. Havia licitação, porém, os vencedores eram do grupo Facility.
O inquérito no MP estadual já dura cinco anos e não tem data para terminar. Arthur Cesar de Menezes Filho também está sendo investigado pelo Ministério Público Federal. A suspeita é que o empresário tenha envolvimento no esquema de corrupção chefiado pelo ex-governador Sérgio Cabral.
No início deste ano, Arthur Soares prestou depoimento à Força-tarefa da Lava Jato, no Rio. No relato aos procuradores da República, o empresário disse que conheceu Sérgio Cabral quando ele era deputado estadual. De acordo com Arthur Soares, ele se aproximou de Cabral quando o político se tornou senador, em 2002.
Na ocasião, Arthur Soares disse que tinha uma empresa que prestava serviços ao Senado na época. O empresário contou ainda aos procuradores que frequentou eventos sociais em Mangaratiba, no Sul Fluminense, onde Sérgio Cabral passava os fins de semana.
O empresário contou ainda que contratou o escritório de advocacia da mulher de Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, por recomendação do ex-governador. Arthur Soares negou no depoimento que tenham pedido qualquer vantagem indevida para que as empresas dele fossem contratados pelo governo do Estado. Em 2014, o empresário vendeu o grupo Facility, que passou a se chamar Grupo Prol.
O grupo Prol continua sendo um dos maiores fornecedores do governo do Rio. Documentos obtidos na Receita Federal e na Junta Comercial mostram que o grupo tem como sede a Suíça e tem como sócios, três empresas no Panamá.
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