Aposentados e pensionistas sofrem com “asfixia”: prefeito não quer pagar atrasados e vem fazendo repasses menores. Perdas no primeiro semestre já passam de R$ 540 mil
Elizeu Pires
Uma dívida de R$ 3,6 milhões com o Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Rio Bonito (Iprevirb) está sendo encarada como pessoal pelo prefeito José Luiz Alves Antunes, o Mandiocão (foto), que, em sua “turranice”, acha que quem tem que resolver o problema é a ex-prefeita Solange de Almeida.
Prefeito de Rio Bonito Luiz Mandiocão (PP) |
Como Antunes não quer acertar as contas, a Justiça determinou o arresto de R$ 702 mil nas contas da Prefeitura, o que é insuficiente para por em dia os proventos dos cerca de 600 aposentados e 200 pensionistas, que sofrem as conseqüências da queda de braço que vem sendo travada entre o prefeito e o presidente do instituto, José Antonio Cardoso.
Antunes diz que sua gestão não deve nada e que os repasses estão em dia, mas segundo José Antonio, as transferências estão sendo feitas com desconto, o que já representou uma perda de R$ 541.960,05 no primeiro semestre. Para a direção do órgão o prefeito estaria promovendo a asfixia financeira para jogar os aposentados e pensionistas contra o atual presidente numa tentativa de provocar a troca de comando no Iprevirb.
Se a presidência do instituto está certa em cobrar o que é devido e o prefeito errado em contingenciar os valores e em se negar a pagar os atrasados, muitos servidores reclamam da falta de transparência no órgão previdenciário da categoria. Alegam que as contas são mantidas em segredo e que os balancetes não são publicados no Portal de Transparência do município, que também, aliás, não revela nada sobre as despesas da Prefeitura.
De acordo com dados do Iprevirb, o repasse de janeiro foi feito com um desconto indevido de R$ 52.024,39, o de fevereiro com R$ 87.580,15 a menos e o de março com uma diferença de R$ 69.952. Em abril o corte subiu para R$ 113.448,41, chegou a R$ 107.140,88 em maio e o corte no mês passado somou R$ 111.821,33. Além disso, diz a direção do instituto, a Prefeitura está devendo R$ 154 mil, a primeira parcela de um acordo firmado em março.
Se a presidência do instituto está certa em cobrar o que é devido e o prefeito errado em contingenciar os valores e em se negar a pagar os atrasados, muitos servidores reclamam da falta de transparência no órgão previdenciário da categoria. Alegam que as contas são mantidas em segredo e que os balancetes não são publicados no Portal de Transparência do município, que também, aliás, não revela nada sobre as despesas da Prefeitura.
De acordo com dados do Iprevirb, o repasse de janeiro foi feito com um desconto indevido de R$ 52.024,39, o de fevereiro com R$ 87.580,15 a menos e o de março com uma diferença de R$ 69.952. Em abril o corte subiu para R$ 113.448,41, chegou a R$ 107.140,88 em maio e o corte no mês passado somou R$ 111.821,33. Além disso, diz a direção do instituto, a Prefeitura está devendo R$ 154 mil, a primeira parcela de um acordo firmado em março.
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