Desgaste seria igual para o atual e o ex-prefeito da cidade
Elizeu Pires
O prefeito Paulo Dames recebia amigos em seu sítio quando a polícia chegou. Um grupo de agentes envolvidos na operação “Os Bastidores”, realizada pelo Ministério Público na última sexta-feira (20), já havia estado em outros endereços, inclusive na casa do ex-prefeito Antonio Marcos Lemos, que teve a prisão temporária decretada pela Justiça.
Antonio Marcos Lemos e Paulo Dames | Reprodução |
Paulo é investigado no inquérito que apura a denúncia de compra de voto de um vereador para reprovar as contas de Antonio, que por sua vez é investigado por possível prática de extorsão, associação criminosa e tráfico de influência, não extorsão de dinheiro, mas, supostamente, de votos na Câmara para eleger o próximo presidente da Casa. Os trabalhos de apuração estão apenas no início, mas nos ambientes políticos locais o que se comenta é que o desgaste é igual para os dois grupos.
A operação "Os Bastidores" foi gerada pelas denúncias apresentadas ao MP no último dia 13 pelo vereador Leilson Ribeiro da Silva, o Neném da Barbearia (MDB), que entregou à Promotoria cinco arquivos de áudio com conversas entre ele, o presidente da Câmara Rafael Jardim, o também vereador Bruno Miranda e o empresário Wender Veloso, o Careca do Gás, gravações feitas pelo próprio Neném para, segundo ele, sustentar sua revelação de que fora alvo de uma tentativa de compra de votos para que ele "desaparecesse” no dia 11 de abril, dada da sessão na qual as contas do ex-prefeito Antonio Marcos foram apreciadas. Pegaram mal para o vereador os fatos de ele ter esperado mais de dois meses para procurar o Ministério Público e de só tê-lo feito após uma operação de busca e apreensão na residência de Rodrigo Barros, que mantém a página Os Bastidores no Facebook , a quem ele teria confiado cópia dos áudios.
No caso denunciado por Neném da Barbearia, em dos áudios, Careca do Gás afirma que os R$ 100 mil a serem pagos se ele aceitasse faltar à sessão da votação das contas, seriam entregues num apartamento de Paulo Dames, em Niterói, onde Neném poderia conversar com o prefeito sobre outros assuntos, que se poderiam ser cargos no governo.
A operação "Os Bastidores" foi gerada pelas denúncias apresentadas ao MP no último dia 13 pelo vereador Leilson Ribeiro da Silva, o Neném da Barbearia (MDB), que entregou à Promotoria cinco arquivos de áudio com conversas entre ele, o presidente da Câmara Rafael Jardim, o também vereador Bruno Miranda e o empresário Wender Veloso, o Careca do Gás, gravações feitas pelo próprio Neném para, segundo ele, sustentar sua revelação de que fora alvo de uma tentativa de compra de votos para que ele "desaparecesse” no dia 11 de abril, dada da sessão na qual as contas do ex-prefeito Antonio Marcos foram apreciadas. Pegaram mal para o vereador os fatos de ele ter esperado mais de dois meses para procurar o Ministério Público e de só tê-lo feito após uma operação de busca e apreensão na residência de Rodrigo Barros, que mantém a página Os Bastidores no Facebook , a quem ele teria confiado cópia dos áudios.
No caso denunciado por Neném da Barbearia, em dos áudios, Careca do Gás afirma que os R$ 100 mil a serem pagos se ele aceitasse faltar à sessão da votação das contas, seriam entregues num apartamento de Paulo Dames, em Niterói, onde Neném poderia conversar com o prefeito sobre outros assuntos, que se poderiam ser cargos no governo.
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