Inquérito Civil apura possível irregularidade nos gastos do prefeito de Belo Horizonte, que pode chegar a R$ 158,34 mil
Jonathas Cotrim | O Estado de S.Paulo
MINAS GERAIS - O Ministério Público de Minas Gerais instaurou nesta quinta-feira, 26, um inquérito para investigar possíveis irregularidades nos gastos do prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PHS), que teria usado recursos da Prefeitura da capital mineira para pagar jatinhos fretados.
A assessoria de imprensa de Alexandre Kalil afirmou que o prefeito não foi notificado sobre o inquérito. Foto: Marcos de Paula/Estadão |
O pedido para investigação foi protocolado pelo vereador Mateus Simões (Novo). De acordo com o pedido, Kalil teria gasto R$ 158,34 mil da Prefeitura com o fretamento de jatinhos para viagens a Brasília. Ao todo, serão apuradas três viagens feitas pelo chefe do executivo belo-horizontino. Uma das viagens teria sido feita no dia 08 de abril, na qual também teriam viajado os secretários de governo Paulo Lamac – que também é vice-prefeito da cidade –, da Fazenda, Fuad Jorge Noman Filho, e da Saúde, Jackson Machado Pinto.
Outras duas viagens, realizadas nos dias 7 e 21 de julho, são investigadas. Na primeira, Kalil teria viajado na companhia do Procurador-Geral do Município Tomás de Aquino Resende, para uma reunião com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Roberto Barroso. A última, o prefeito foi acompanhado novamente do secretário da Saúde.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa de Alexandre Kalil afirmou que o prefeito não foi notificado sobre o inquérito e que só se pronunciará sobre o assunto quando for oficialmente comunicado.
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