Vereadores Bispo Fernando Luiz (PSB) e Jair di Gregório (PP) são suspeitos de promover 'rachadinha'. Já Catatau (PHS), uso de bens públicos para fins pessoais.
Por Lucas Ragazzi | TV Globo — Belo Horizonte
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) abriu, em agosto, três novos inquéritos para apurar possíveis irregularidades nos gabinetes dos vereadores Bispo Fernando Luiz (PSB), Catatau (PHS) e Jair di Gregório (PP), em Belo Horizonte.
Câmara Municipal de Belo Horizonte — Foto: Raquel Freitas/G1 |
As investigações chegam um mês depois da cassação de mandato do vereador Cláudio Duarte (PSL), suspeito de promover a “rachadinha”, quando funcionários do gabinete devolvem mensalmente parte do salário.
Segundo o MPMG, Bispo Fernando Luiz e Jair di Gregório são investigados pela suposta prática da "rachadinha".
Já o inquérito que apura o gabinete de Catatau investiga o uso de bens públicos, de propriedade da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), para fins pessoais do vereador.
Autor da denúncia envolvendo Jair di Gregório no MPMG, o advogado Daniel Deslandes argumenta, em documento apresentado aos promotores, que funcionários nomeados no gabinete de Gregório confirmaram a existência da prática de “rachadinha” por meio de mensagens em um aplicativo de celular. Deslandes diz já ter apresentado as mensagens aos investigadores.
Em nota, o vereador Jair di Gregório nega as irregularidades e afirma que a denúncia apresentada por Deslandes se trata de uma perseguição e retaliação pela cassação do mandato de Cláudio Duarte.
"Afirmo que no meu gabinete não há irregularidades e que tal denúncia foi apresentada após o advogado Daniel Deslandes receber uma carta em seu escritório, ficando evidenciado que se trata de perseguição após ameaças que sofri na véspera da votação do pedido de cassação contra o ex-vereador Cláudio Duarte, conforme foi noticiado à época e que está sendo investigado pelo MP. Esclarecerei que tal denúncia é descabida e continuarei a luta em defesa da família, contra os poderosos do transporte público, máfia dos cemitérios de Belo Horizonte", diz Jair di Gregório na nota.
Já o vereador Catatau disse que não tem condições de se pronunciar a respeito de uma suspeita que está em fase de investigação e, que, mesmo ele não sabendo do procedimento do MPMG, está à disposição do órgão e da Justiça.
Catatau falou ainda que o MPMG está investigando todos os vereadores da CMBH.
Até o fechamento desta reportagem, o Bispo Fernando Luiz não havia se manifestado.
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