Despesas das 24 legendas com representação na Casa somaram R$ 719 milhões, dos quais R$ 81 milhões dos 53 deputados petistas, enquanto a bancada do NOVO foi a que menos gastou
MS em Brasília
Os 24 partidos com representação na Câmara dos Deputados torraram R$ 719 milhões de janeiro a novembro deste ano. São recursos destinados aos 513 deputados por meio da Cota para Exercício da Atividade Parlamentar, Verba de Gabinete, Auxílio-Moradia e viagens oficiais. Essas legendas são irrigadas também pelo fundo partidário, cujo valor deve atingir R$ 3,8 bilhões em 2020.
Parte da bancada do PT na Câmara dos Deputados, liderada por Gleisi Hoffmann | Divulgação |
O Partido dos Trabalhadores (PT) é a agremiação política que mais gasta recursos da Casa, revela levantamento feito pelo MS em Brasília. O PT utilizou R$ 81.065.022,73 entre janeiro e novembro deste ano, ou 11% do total dos gastos, seguido do PSL com despesas de R$ 67.445.573,55 (9,3%) e do PP com R$ 57.937.548,69 (8%).
O PL, com 40 deputados, vem em quarto lugar, com gastos de R$ 56.800.410,01 (7,8%). Já a bancada de 37 deputados do PSD gastou R$ 52.837.463,46 (7,3%), enquanto as despesas dos 33 emedebistas atingiram R$ 48.989.194,13 (6,8%).
No expressivo valor de R$ 719 milhões, não estão incluídos, por exemplo, gastos com o próprio salário do deputado, auxílio-alimentação, planos de saúde e odontológico, manutenção da estrutura da Casa, como água, luz, telefone e limpeza, assim como a folha de pagamento dos servidores efetivos e terceirizados.
Além de ser a bancada que mais gasta, em valores absolutos, o PT também aparece em primeiro lugar na média de cada um dos 53 parlamentares, como Vander Loubet, de Mato Grosso do Sul. Segundo o levantamento do MS em Brasília, cada deputado petista gastou R$ R$ 1.529.528,00 de janeiro a novembro.
Em segundo, surge a composição de 26 parlamentares do DEM com gasto médio de R$ 1.513.700,00, enquanto os oito do PCdoB torraram, em média, R$ R$ 1.485.732,00 cada um, ficando na terceira colocação. A média, no geral, é de R$ 1.403.445,00, uma fábula por se tratar de dinheiro público, obtido por meio da cobrança de tributos da população.
As agremiações políticas que menos gastaram dinheiro público na Câmara, em valores absolutos, são Rede, PV e NOVO, com despesas de R$ 1.088.307,30, R$ 5.490.119,37 e R$ 5.587.944,33, respetivamente.
No entanto, individualmente, a bancada do NOVO tem os deputados que menos gastaram nesses 11 meses, com média de R$ R$ 698.493,00 por parlamentar. Montante 55% menor que a segunda legenda com menos gastos, a REDE, que só tem um representante, a deputada Joenia Wapichana (RR).
Líder em gastança
O PT lidera os gastos em todas as cotas destinadas aos deputados. Na Cota para Exercício da Atividade Parlamentar, a bancada teve gastos de R$ 18.784.174,81, enquanto a do PSL, dos sul-mato-grossenses Dr. Luiz Ovando e Loester Trutis, registrou despesas de R$ 13.842.752,61 e os 40 representantes do PP pediram reembolso de R$ 12.913.985,21 entre janeiro e novembro.
A agremiação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também é a primeira em despesas com a contratação de funcionários comissionados. Em 11 meses, as folhas de pagamento dos petistas totalizaram R$ 60.983.278,64, seguido do PSL com gastos de R$ 52.298.834,69, e dos 40 deputados do PP, que torraram R$ 52.298.834,69 com comissionados.
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