Grupo fazia manifestação contra aumento das passagens de ônibus.
No final da manhã, estudantes furaram pneus de ônibus na Paulista.
Silvia Ribeiro, do G1, em São Paulo
Um grupo de cerca de 50 estudantes tentou invadir o saguão da Prefeitura de São Paulo, no Centro da capital, no início da tarde desta segunda-feira (18), em protesto contra o aumento da tarifa de ônibus de R$ 2 para R$ 2,30 na cidade, que começou a valer no final de novembro, e também contra o aumento do salário dos deputados federais para R$ 24,5 mil.
Eles foram dispersados pela Polícia Militar, que usou spray de pimenta. Durante a ação da polícia, eles gritaram "aqui não tem ladrão, abaixo a repressão" e diziam promover uma manifestação pacífica. Os manifestantes, ligados à organização não-governamental (ONG) Educafro, carregavam faixas e usavam narizes de palhaço.
A Prefeitura teve que baixar as portas por conta do tumulto. Pouco antes das 14h30, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) isolou a frente da Prefeitura. O grupo de estudantes, que permanecia sentado no local, foi dispersado. A GCM chegou a deter um cinegrafista e tentou impedir que a imprensa registrasse imagens do isolamento do local. Representantes da Educafro protocolaram uma carta de reivindicações na Prefeitura.
Ônibus
Também nesta segunda-feira, um grupo de estudantes furou os pneus de um ônibus e provocou congestionamento na Avenida Paulista, em São Paulo, no final da manhã desta segunda-feira (18). O veículo ficou parado em frente ao Parque Trianon. O veículo foi parado pelos manifestantes por volta das 11h40.
Os estudantes, que também protestavam contra o aumento nos ônibus e do salários dos deputados, desceram do ônibus, furaram quatro pneus e voltaram para o interior do veículo.
O carro foi cercado por policiais, que conseguiram obrigar os manifestantes a descer. O veículo foi retirado do local, mas o grupo de estudantes continuou a fazer o protesto pela Avenida Paulista.
0 $type={blogger}:
Postar um comentário