Com isso, sobe para 33 o número de ex-parlamentares indiciados. Se forem condenados, eles poderão pegar até 21 anos de prisão.
Daniel Martins Da TV Globo, em Brasília
A lista de ex-parlamentares responsabilizados por envolvimento com a máfia das sanguessugas não pára de aumentar. Nesta quarta-feira (14), a Polícia Federal (PF) indiciou o ex-deputado federal Ricarte de Freitas (PTB-MT), elevando para 33 o número de acusados de participação com o esquema fraudulento de compra de ambulâncias.
De acordo com a PF, assim como os outros indiciados, Ricarte é acusado pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Se forem condenados, os ex-parlamentares podem pegar até 21 anos de prisão. O ex-deputado foi indiciado logo após prestar depoimento na sede da PF em Brasília. Ricarte foi acusado pelo chefe do esquema das ambulâncias, o empresário Luiz Antônio Vedoin, de receber cerca de R$ 280 mil de propina. Em outubro do ano passado, mesmo sob o impacto das denúncias, Ricarte concorreu a uma vaga para a Câmara Federal, mas não conseguiu a reeleição.
A derrota nas urnas, porém, não tirou seu prestígio em seu estado. Neste ano, ele foi indicado para assumir o escritório de representação do governo de Mato Grosso em Brasília. Além dos 33 indiciados, a PF também investiga outros 43 ex-parlamentares, oito deputados e 31 prefeituras. Os 115 inquéritos foram abertos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).
Segundo um policial que está no caso, o fato de muitos acusados não terem conseguido ou tentado a reeleição facilitou as investigações. Isso porque, enquanto eram parlamentares, os acusados tinham direito a escolher data, hora e local dos depoimentos.
Sanguessuga: PF indicia mais um ex-deputado
fevereiro 14, 2007
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