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Assessores parlamentares são afastados por suposta fraude

da Folha de S.Paulo, em Brasília

A Câmara dos Deputados publicou ontem, com data retroativa ao dia 2, ato assinado pelo presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), destituindo de seus cargos 12 assessores parlamentares acusados de fraudar o auxílio que a Câmara dá a funcionários para custear a pré-escola de seus filhos de até sete anos de idade.

Entre os acusados, há assessores que trabalhavam para o vice-presidente da Casa, Narcio Rodrigues (PSDB-MG), para o líder do PP, Mario Negromonte (BA), e para o ex-deputado e hoje vice-governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB-SP).

Segundo investigação administrativa da Câmara, os acusados apresentaram, em 2004, "recibos fraudulentos" para obter ressarcimento por supostos gastos com a mensalidade escolar dos filhos. O desvio seria de cerca de R$ 1.000 por acusado.

Segundo a Câmara, alguns deles já teriam feito acordo com o Ministério Público para ressarcir os cofres públicos do suposto desvio.

O líder da bancada do PP afirmou que desconhecia a investigação e que exoneraria o assessor caso a Câmara não tivesse publicado a destituição. Negromonte disse ainda que o assessor não trabalhava em seu gabinete na época do suposto delito.

De acordo com a assessoria do vice-presidente da Câmara, o assessor de Narcio Rodrigues foi "vítima de má-fé da creche", que não seria credenciada para apresentar os serviços.

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