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Em Roraima, roubam-se até lençóis hospitalares

Escrito por Josias de Souza


Nem sempre é fácil distinguir na fauna humana os corruptos dos honestos. Os dos espécimes são muito parecidos. São bípedes; acasalam-se do mesmo jeito; cultivam hábitos alimentares semelhantes; e, apesar de dotados de razão, não têm consciência da própria inviabilidade.

Só há uma diferença: o corrupto não se deixa capturar facilmente. O que faz do honesto um ser em extinção. Deve-se à repórter Shirleide Vasconcelos uma notícia que reforça a impressão de que a “homo-honestus” está na bica de ser varrido desse pedaço de mapa encravado na América do Sul.

Ele conta que, em Roraima, já estão roubando até lençóis de hospital público. O HGR (Hospital-Geral de Roraima) recebeu, em março de 2006, 1.500 lençóis novos para forrar os leitos dos doentes. Entre os meses de junho e agosto do mesmo ano, já havia sumido a metade. Repetindo: afanaram cerca de 750 lençóis hospitalares.

Suspeita-se que os larápios sejam pacientes, acompanhantes e até funcionários do hospital. Numa tentativa de conter o despautério, a administração do HGR decidiu adotar medidas extremas: a partir do segundo semestre de 2007, será proibida a entrada de pessoas munidas de sacolas.

Assim vai se formando a cara do Brasil!

Comentários

Anônimo disse…
Roubam até remédios.

DEFICIT de Milhões podem conferir.

Remédios utilizados como analgézicos, corrompidos por jovens Oligarcas, viciados em drogas de estudantes de medicina.

Albert PE- Recife

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