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OAB-RJ critica decisão do STF de soltar procurador e desembargadores

O Dia Rio - O presidente da Seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), Wadih Damos, afirmou neste domingo que o desmembramento do processo da Operação Furacão, determinado no sábado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cezar Peluso, “possibilitou uma distorção e criou uma situação complicada”. “Se é para prender alguns, que prendam todos. Se é para soltar, que soltem todos”, disse.

Peluso concedeu habeas corpus para os quatro magistrados presos durante a Operação Furacão, realizada pela Polícia Federal. Ganharam a liberdade os desembargadores do 2º Tribunal Regional Federal (TRF-RJ/ES) José Ricardo de Siqueira Regueira e José Eduardo Carreira Alvim, e o procurador regional eleitoral do Rio de Janeiro, João Sérgio Leal Pereira. Apesar de também ter recebido o benefício, o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, Ernesto da Luz Pinto Dória, não foi libertado por ter sido flagrado com uma arma ilegal. Sua situação está indefinida.

Os outros 21 presos, entre bicheiros, empresários, advogados e policiais civis e federais, tiveram a prisão preventiva (até 90 dias) decretada e poderão ficar encarcerados até o fim das investigações. O bicheiro Antônio Petrus Kallil, o Turcão, 82 anos, foi transferido da carceragem da Superintendência da PF em Brasília para um hospital em razão de problemas de saúde.

Deflagrada dia 13, a Operação Furacão, da Polícia Federal, prendeu 25 pessoas acusadas de envolvimento em exploração de jogos ilegais (bingos,caça-níqueis e bicho), corrupção de agentes públicos, tráfico de influência e receptação.

Comentários

Luiz Maia disse…
Os 21 presos não são compadres! Só os magistrados têm direito a uma "força" de seus pares, seus iguais, e aliados nos tribunais. Alguém precisa ser enforcado. Que não seja meu compadre!

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