Caso Waldomiro Diniz pode ter elo no exterior

da Folha Online

O Ministério Público Federal vê indícios de que a renegociação do contrato da Caixa Econômica Federal com a GTech para o gerenciamento do sistema de loterias no Brasil envolveu pagamentos suspeitos no exterior, informa reportagem desta terça-feira da Folha (só para assinantes).

Os procuradores José Robalinho e Lívia Tinôco iniciam hoje nova rodada de coleta de depoimentos relacionados ao caso, entre eles do ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil Waldomiro Diniz, do empresário de jogos Carlos Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e dos ex-diretores da GTech no Brasil Marcelo Rovai e Antonio Carlos Lino da Rocha.

A renovação do contrato da CEF com a GTech foi o primeiro grande escândalo do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Waldomiro Diniz teria supostamente intermediado, entre janeiro e abril de 2003, a renovação de um contrato de R$ 700 milhões que a Caixa Econômica Federal mantinha com a GTech.

À época, Waldomiro trabalhava diretamente com o então ministro José Dirceu (Casa Civil).