Rio - O senador e pré-candidato à Prefeitura do Rio, Marcelo Crivella (PRB), esteve ontem no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), onde apresentou sua defesa. Ele é acusado de usar imagens das obras do projeto Cimento Social, no Morro da Providência, no Centro, em panfletos eleitorais. Após receber a denúncia anônima, o juiz Fábio Uchôa, da Coordenadoria de Fiscalização da Propaganda Eleitoral do TRE-RJ, determinou a paralisação das reformas.
"Lamentei profundamente, como cidadão e como senador, que a obra tenha sido interrompida antes que esses esclarecimentos fossem entregues. Mas agora que estou apresentando as explicações, espero que o juiz reveja a sua decisão, tendo em vista a grande importância desta obra social para o povo daquela comunidade", defendeu Crivella.
O documento protocolado por ele no TRE-RJ tem oito páginas. Em seis delas, constam explicações e a nota fiscal de dois mil cartões confeccionados com a foto do senador e imagens do morro ao fundo. Todos foram impressos na Gráfica Universal. Crivella também devolveu 491 dos dois mil cartões impressos que não haviam sido distribuídos.
De acordo com o TRE-RJ, a defesa só será entregue hoje ao juiz Fábio Uchôa, que vai analisar o documento e o pedido de liberação das obras na Providência.
Antes de ir ao TRE-RJ, Crivella esteve no Tribunal de Contas do Município, onde recebeu informações sobre a situação financeira e orçamentária da capital. Lá, ele foi notificado por representante do TRE-RJ para que apresentasse esclarecimentos sobre nova denúncia, referente a um informe publicitário publicado que o aponta como criador do PAC das favelas. O senador nega a responsabilidade pela propaganda.
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