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A farra da Abin



Lauro Jardim

Foi grande a farra dos servidores da Abin no almoço de 5 175 reais promovido em outubro de 2003 na churrascaria Porcão, em Brasília. O gasto, pago no cartão corporativo, foi qualificado, veja só, como secreto. Só se for para esconder do TCU o tamanho da festa. O cupom fiscal ao qual VEJA teve acesso na semana passada mostra que os 69 convidados se esbaldaram.

Mais do que a farra gastronômica, impressiona o tamanho da farra etílica. Foram consumidos 44 chopes, 38 caipirinhas, oito garrafas de vinho, trinta doses de licor importado – Drambuie, Frangelico, Cointreau, Romana Sambuca, Mozart, 43 e Amarula. Ah, e uma de uísque também. Tudo isso em plena quinta-feira, num almoço que, pelo registro da nota, se estendeu até quase as 17 horas.

Não foi a primeira vez

A gastança não começou no governo Lula. Outra nota, de julho de 2002, mostra que já no fim do governo FHC os funcionários da Abin aproveitavam para farrear com o cartão corporativo. Na mesma churrascaria, 47 pessoas participaram de um rodízio numa noite de quarta-feira. E, naturalmente, os copos não ficaram vazios. Só de bebida alcoólica foram 49 chopes, 26 caipirinhas, quatro uísques Red Label e dois Camparis.

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