CGU
Clementino Coelho
Codevasf
Fernando Bezerra
improbidade administrativa
Ministério da Integração Nacional
ministro
PE
Petrolina
prefeito
Irmão adiou cobrança de dívida de ministro
Fernando Bezerra (Integração) tem débito sendo analisado por estatal vinculada à sua pasta e presidida pelo parente
Dinheiro é de convênio feito por Bezerra quando era prefeito de Petrolina (PE); estatal nega favorecimento
BRENO COSTA
DE BRASÍLIA - FOLHA DE SP
O ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) obteve em dezembro o adiamento da cobrança de uma dívida da Prefeitura de Petrolina com estatal ligada à pasta e presidida por seu irmão Clementino Coelho.
O governo anunciou que Coelho deixará o cargo na Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba).
Quando prefeito de Petrolina (PE), de 2000 a 2006, Bezerra firmou convênio de R$ 23 milhões com a Codevasf para a construção de estações de tratamento de esgoto.
Na época, Clementino era diretor de Infraestrutura.
Segundo relatório da CGU (Controladoria-Geral da União), a dívida refere-se ao não depósito de contrapartidas obrigatórias de R$ 921 mil, em valores atuais.
Em 2010, antes de Clementino assumir interinamente a presidência, a estatal abriu procedimento para tentar o ressarcimento de prejuízos.
Bezerra Coelho, como ex-prefeito, responderia por pelo menos um terço da dívida. O restante refere-se ao período em que seu vice passou a comandar a prefeitura.
No mês passado, segundo a própria estatal, o prazo para finalização dos trabalhos foi ampliado por Clementino.
A justificativa foi a "necessidade de realização dos serviços técnicos complementares de perícia de sondagem".
A dívida, no entanto, independe de perícias.
Refere-se, de acordo com a CGU, apenas a contrapartidas não pagas.
O documento baseou ação de improbidade movida pela Procuradoria da República em Petrolina, no último dia 19, contra os irmãos Coelho e outros 14 réus.
Entre as constatações da CGU estão uma suposta licitação irregular para a contratação da empreiteira responsável pela obra.
Além dessa ação, Bezerra foi denunciado em dezembro em outras três ações de improbidade, todas relativas a supostas irregularidades cometidas durante sua gestão como prefeito.
CONGRESSO
Bezerra deve dar explicações na quinta-feira à comissão representativa do Congresso Nacional. "Conto com o apoio e a confiança de Dilma", afirmou ele em coletiva.
Dinheiro é de convênio feito por Bezerra quando era prefeito de Petrolina (PE); estatal nega favorecimento
BRENO COSTA
DE BRASÍLIA - FOLHA DE SP
O ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) obteve em dezembro o adiamento da cobrança de uma dívida da Prefeitura de Petrolina com estatal ligada à pasta e presidida por seu irmão Clementino Coelho.
O governo anunciou que Coelho deixará o cargo na Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba).
Quando prefeito de Petrolina (PE), de 2000 a 2006, Bezerra firmou convênio de R$ 23 milhões com a Codevasf para a construção de estações de tratamento de esgoto.
Na época, Clementino era diretor de Infraestrutura.
Segundo relatório da CGU (Controladoria-Geral da União), a dívida refere-se ao não depósito de contrapartidas obrigatórias de R$ 921 mil, em valores atuais.
Em 2010, antes de Clementino assumir interinamente a presidência, a estatal abriu procedimento para tentar o ressarcimento de prejuízos.
Bezerra Coelho, como ex-prefeito, responderia por pelo menos um terço da dívida. O restante refere-se ao período em que seu vice passou a comandar a prefeitura.
No mês passado, segundo a própria estatal, o prazo para finalização dos trabalhos foi ampliado por Clementino.
A justificativa foi a "necessidade de realização dos serviços técnicos complementares de perícia de sondagem".
A dívida, no entanto, independe de perícias.
Refere-se, de acordo com a CGU, apenas a contrapartidas não pagas.
O documento baseou ação de improbidade movida pela Procuradoria da República em Petrolina, no último dia 19, contra os irmãos Coelho e outros 14 réus.
Entre as constatações da CGU estão uma suposta licitação irregular para a contratação da empreiteira responsável pela obra.
Além dessa ação, Bezerra foi denunciado em dezembro em outras três ações de improbidade, todas relativas a supostas irregularidades cometidas durante sua gestão como prefeito.
CONGRESSO
Bezerra deve dar explicações na quinta-feira à comissão representativa do Congresso Nacional. "Conto com o apoio e a confiança de Dilma", afirmou ele em coletiva.
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