FOLHA DE SP
DE SÃO PAULO
Cassado pelo plenário do Senado nesta quarta-feira (11), Demóstenes Torres (sem partido-GO) vai perder muito mais do que o seu mandato.
A cassação implica na perda de seus direitos políticos por oito anos, tempo em que fica impedido de concorrer a cargos públicos. O ex-líder do DEM ficará inelegível até 2027 (oito após o término da legislatura para o qual foi eleito), quando terá 66 anos.
Demóstenes também perde cerca de R$ 48 mil em benefícios que recebia mensalmente como senador.
O valor calculado pela Folha desconsidera os valores da cota semanal de combustível de 125 litros de gasolina ou 180 litros de álcool, o valor de cinco passagens aéreas por mês, de ida e volta entre Brasília e o Estado de origem do Senador, e o valor ilimitado de gastos com telefone celular e despesas médicas.
Benefícios recebidos em dinheiro:
- Salário - R$ 26.723,13
- Auxílio-Moradia - R$ 3.800,00
- Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar dos Senadores - R$ 15.000,00
- Atendimento odontológico e psicoterápico - R$ 25.998,96 por ano
- Telefone fixo - R$ 500,00
- Gráfica - R$ 8.500 por ano
- Telefone celular - ilimitado
- Correios - verba mínima para 4 mil correspondências
- Passagens áreas - valor de cinco passagens aéreas por mês, de ida e volta entre Brasília e a cidade de origem do senador. O valor pode variar de R$ 6 mil a R$ 23 mil
Outros benefícios
- Passaporte especial diplomático
- Revistas e jornais - assinatura de duas revistas e quatro jornais
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