Em Nova Friburgo ainda é possível ver escombros de algumas casas e de um edifício residencial cortado ao meio
Flávia Ferreira Namen | Terra
Direto de Nova Friburgo
A maior catástrofe climática do Brasil, que assolou a região serrana do Rio de Janeiro e deixou mais de 900 mortos, completa três anos neste fim de semana, mas permanece presente no cotidiano de muitos moradores, não só pelo rastro de mortes e destruição. Marcas da tragédia ainda podem ser vistas nos sete municípios da região atingidos pelo forte temporal que caiu entre os dias 11 e 12 de janeiro de 2011.
Em Nova Friburgo, vários bairros ainda estão repletos de casas marcadas para serem demolidas, encostas sem contenção e muita terra e mato. No centro da cidade, o cenário onde três bombeiros morreram e mais de 20 pessoas foram soterradas continua cheio de sinais do fatídico dia.
Nas ruas Cristina Ziede e Juvenal Namen, que receberam a visita da presidente Dilma Roussef pouco depois do ocorrido, ainda é possível ver escombros de algumas casas e de um edifício residencial cortado ao meio, com banheiros dos apartamentos de um bloco pendurados ainda com espelhos presos ao que restou de paredes. Interditado pela Defesa Civil, o prédio permanece desabitado e sem definição do que será feito. “Ouvi dizer que vão demolir o segundo bloco, mas até agora não tem nada de concreto. Trabalho aqui há 14 anos e os proprietários decidiram me manter aqui para resguardar o local e evitar saques”, disse o porteiro do edifício que não quis se identificar.
Outro ponto do centro de Nova Friburgo que exibe marcas do 12 de janeiro é a praça das Colônias, situada na tradicional praça do Suspiro e que continua fechada e cercada de sujeira e ferro retorcido. O anfiteatro, que funcionava anexo ao local e sediava shows de grandes nomes da música nacional, também permanece interditado e está tomado pelo mato e terra.
A encosta que deslizou nos fundos da praça ainda passa por obras de contenção realizadas pelo governo do Estado, num trabalho que ainda deve demorar a ser concluído. Próximo dali, o outrora turístico teleférico também não foi reaberto, frustrando muitos turistas que ainda visitam o local. “Pensei que já tinham reaberto o espaço, mas me decepcionei ao encontrá-lo desativado. Pelo menos a histórica Igreja de Santo Antônio foi restaurada”, disse a carioca Carmem Andrade.
A maior catástrofe climática do Brasil, que assolou a região serrana do Rio de Janeiro e deixou mais de 900 mortos, completa três anos neste fim de semana, mas permanece presente no cotidiano de muitos moradores, não só pelo rastro de mortes e destruição. Marcas da tragédia ainda podem ser vistas nos sete municípios da região atingidos pelo forte temporal que caiu entre os dias 11 e 12 de janeiro de 2011.
Em Nova Friburgo, vários bairros ainda estão repletos de casas marcadas para serem demolidas, encostas sem contenção e muita terra e mato. No centro da cidade, o cenário onde três bombeiros morreram e mais de 20 pessoas foram soterradas continua cheio de sinais do fatídico dia.
Nas ruas Cristina Ziede e Juvenal Namen, que receberam a visita da presidente Dilma Roussef pouco depois do ocorrido, ainda é possível ver escombros de algumas casas e de um edifício residencial cortado ao meio, com banheiros dos apartamentos de um bloco pendurados ainda com espelhos presos ao que restou de paredes. Interditado pela Defesa Civil, o prédio permanece desabitado e sem definição do que será feito. “Ouvi dizer que vão demolir o segundo bloco, mas até agora não tem nada de concreto. Trabalho aqui há 14 anos e os proprietários decidiram me manter aqui para resguardar o local e evitar saques”, disse o porteiro do edifício que não quis se identificar.
Outro ponto do centro de Nova Friburgo que exibe marcas do 12 de janeiro é a praça das Colônias, situada na tradicional praça do Suspiro e que continua fechada e cercada de sujeira e ferro retorcido. O anfiteatro, que funcionava anexo ao local e sediava shows de grandes nomes da música nacional, também permanece interditado e está tomado pelo mato e terra.
A encosta que deslizou nos fundos da praça ainda passa por obras de contenção realizadas pelo governo do Estado, num trabalho que ainda deve demorar a ser concluído. Próximo dali, o outrora turístico teleférico também não foi reaberto, frustrando muitos turistas que ainda visitam o local. “Pensei que já tinham reaberto o espaço, mas me decepcionei ao encontrá-lo desativado. Pelo menos a histórica Igreja de Santo Antônio foi restaurada”, disse a carioca Carmem Andrade.
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