O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul vai investigar se houve direcionamento na licitação de mais de R$ 2,3 milhões para compra de itens de uso médico durante a gestão do ex-prefeito Alcides Bernal (PP).
Zana Zaidan | Campo Grande News
A promotora de justiça Ana Carolina Lopes de Mendonça Castro, da 29ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, conduzirá o trabalho, que começou no dia 27 de março, mas foi divulgado hoje (1º) no Diário Oficial do órgão.
Procedimento preparatório foi convertido no inquérito civil 060/2013, que vai apurar de quem é a responsabilidade sobre a possível irregularidade no Pregão Eletrônico nº 027/2013, aberto pela prefeitura municipal em outubro do ano passado para o fornecimento de 3,2 milhões de seringas para insulina.
Polêmica - A investigação foi aberta após o suposto direcionamento ser denunciado ao MPE pela empresa Injex Indústrias Cirúrgicas Ltda, uma das concorrentes da licitação. A vencedora do pregão foi a Nacional Comercial Hospitalar Ltda, com a oferta de R$ 0,72 por unidade.
A Injex já havia ingressado com ação na Justiça, em que pedia a suspensão da licitação, no entanto, o pedido foi negado. A empresa questiona a classificação da Nacional, alegando que, em outro pregão semelhante - em Tangará da Serra (MT) - a empresa apresentou o preço de R$ 0,60 por unidade e que, se a oferta fosse praticada em Campo Grande, a prefeitura economizaria R$ 384 mil.
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