Grupo é suspeito de desviar R$ 500 milhões dos cofres da prefeitura
Veja
A prefeitura de São Paulo demitiu quatro fiscais apontados como líderes do esquema que fraudava o Imposto Sobre Serviços (ISS). Os fiscais Ronilson Bezerra Rodrigues, Eduardo Horle Barcellos, Carlos Augusto Di Lallo Leite do Amaral e Luiz Alexandre Cardoso de Magalhães foram demitidos "a bem do serviço público". A decisão foi publicada no Diário Oficial da Cidade no último sábado em despacho assinado pelo prefeito Fernando Haddad (PT).
Os fiscais são suspeitos de desviar até 500 milhões de reais dos cofres da prefeitura. Os suspeitos já estavam afastados e respondem sindicâncias, mas, de acordo com a legislação, continuavam recebendo 40% do salário. Para que fossem exonerados, era preciso aguardar o fim dos inquéritos administrativos.
As investigações criminais da máfia ainda não foram concluídas. A denúncia está em fase de revisão e ainda deve ser apresentada à Justiça. A Polícia Civil também investiga incorporadoras suspeitas de participação no esquema.
Segundo as investigações da Controladoria do Município e do Ministério Público Estadual, os quatro fiscais cobravam propina das empresas para reduzir o valor do ISS devido. O esquema foi descoberto depois de a Controladoria comparar o patrimônio dos servidores públicos com o salário de cada um deles. As investigações começaram em março, e resultaram na prisão preventiva dos quatro acusados em 30 de outubro do ano passado. Desde então, outros fiscais da prefeitura, despachantes e empresários foram relacionados ao esquema.
No mês passado, o sistema que permitiu a comparação do patrimônio e o salário de servidores foi cedido ao Ministério Público de Contas de São Paulo e dezenove outros Estados.
Ronílson e Di Lallo negaram as acusações ao Ministério Público Estadual. Barcellos e Magalhães assinaram termos de delação premiada.
(Com Estadão Conteúdo)
A prefeitura de São Paulo demitiu quatro fiscais apontados como líderes do esquema que fraudava o Imposto Sobre Serviços (ISS). Os fiscais Ronilson Bezerra Rodrigues, Eduardo Horle Barcellos, Carlos Augusto Di Lallo Leite do Amaral e Luiz Alexandre Cardoso de Magalhães foram demitidos "a bem do serviço público". A decisão foi publicada no Diário Oficial da Cidade no último sábado em despacho assinado pelo prefeito Fernando Haddad (PT).
Os fiscais são suspeitos de desviar até 500 milhões de reais dos cofres da prefeitura. Os suspeitos já estavam afastados e respondem sindicâncias, mas, de acordo com a legislação, continuavam recebendo 40% do salário. Para que fossem exonerados, era preciso aguardar o fim dos inquéritos administrativos.
As investigações criminais da máfia ainda não foram concluídas. A denúncia está em fase de revisão e ainda deve ser apresentada à Justiça. A Polícia Civil também investiga incorporadoras suspeitas de participação no esquema.
Segundo as investigações da Controladoria do Município e do Ministério Público Estadual, os quatro fiscais cobravam propina das empresas para reduzir o valor do ISS devido. O esquema foi descoberto depois de a Controladoria comparar o patrimônio dos servidores públicos com o salário de cada um deles. As investigações começaram em março, e resultaram na prisão preventiva dos quatro acusados em 30 de outubro do ano passado. Desde então, outros fiscais da prefeitura, despachantes e empresários foram relacionados ao esquema.
No mês passado, o sistema que permitiu a comparação do patrimônio e o salário de servidores foi cedido ao Ministério Público de Contas de São Paulo e dezenove outros Estados.
Ronílson e Di Lallo negaram as acusações ao Ministério Público Estadual. Barcellos e Magalhães assinaram termos de delação premiada.
(Com Estadão Conteúdo)
0 $type={blogger}:
Postar um comentário