Presidente diz ver tentativa de tirar executiva do comando da estatal.
Em PE, ela também reclamou da falta de investigação no governo FHC.
Do G1 Caruaru e do G1 em Brasília
A presidente Dilma Rousseff voltou a defender enfaticamente nesta quinta-feira (21) a presidente da Petrobras, Graça Foster, que enfrenta uma crise à frente da estatal ante a possibilidade de ter os bens bloqueados pelo Tribunal de Contas da União. Em visita de campanha a uma obra da transposição do Rio São Francisco, em Floresta (PE), a petista elogiou a gestão da executiva e disse ver tentativa de tirá-la do comando da empresa.
Uma reportagem do jornal "O Globo" publicada nesta semana revelou que dois imóveis no Rio de Janeiro, em nome de Graça, foram transferidos a familiares em 20 de março, dias após as primeiras denúncias sobre a compra da refinaria de Pasadena. Em 23 de julho, o TCU determinou o bloqueio de bens de dez gestores da estatal e, nesta quarta, adiou novamente a análise do bloqueio de bens de Graça Foster.
"A presidente Graça Foster respondeu perfeitamente sobre a questão dos seus bens numa nota oficial. Eu repudio completamente a tentativa de fazer com que a Graça Foster se torne uma pessoa que não pode exercer a presidência da Petrobras. Sabe por quê? Porque, se fizerem isso, é pelos méritos dela", afirmou Dilma.
A presidente destacou que a Petrobras, sob Graça Foster, atingiu produção de 2,3 milhões de barris por dia e deve chegar à marca de 4,2 milhões em 2020 em contratos já fechados. A petista também disse que o Brasil deixou de importar plataformas de petróleo para produzi-las dentro do país, fortalecendo a indústria naval brasileira.
"A Maria das Graças Foster esteve presente em todas essas esferas. Eu lamento profundamente a tentativa, a cada eleição, de primeiro se fazer uma CPI da Petrobras; de segundo, criar esse tipo de problema", disse a presidente, que questionou o motivo de problemas na gestão anterior da Petrobras, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, não terem sido alvo de investigação.
Ela citou o afundamento da plataforma de petróleo P-36 em 2001, na Bacia de Campos (RJ) e que segundo Dilma, custava R$ 1,5 bilhão no valor atual. Ela também citou uma troca de ativos entre a Petrobras e a Repsol na Argentina naquele mesmo ano que teria dado prejuízos à estatal brasileira. Por último, falou da tentativa do governo FHC de privatizar a estatal, sob o nome "Petrobrax".
"Eu acho extremamente equivocado colocar a maior empresa de petrólio – sem dúvida nenhuma – da América Latina e a maior empresa do Brasil, sempre durante a eleição, como arma política ou como objeto de discussão política", afirmou.
Ao final de uma entrevista com jornalistas, a presidente também defendeu a atuação dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, junto ao TCU para evitar o bloqueio de bens de Graça Foster.
"A Petrobras é controlada pela União. A Diretoria da Petrobras representa a União. É de todo interesse da União defender a Petrobras, a Diretoria da Petrobras. Nada tem de estranho esse fato", afirmou a presidente.
"Pelo contrário, é dever do ministro da Justiça e de qualquer ministro do governo defender a Petrobras, posto que ela é não só controlada pela União, mas uma das empresas mais importantes do país. Estranho seria se eles não fossem lá defender a Petrobras", completou.
"Agora, Petrobras será, no meu governo, eu te asseguro, não precisa do ministro da Justiça nem do Adams, a presidente também defenderá", finalizou.
Uma reportagem do jornal "O Globo" publicada nesta semana revelou que dois imóveis no Rio de Janeiro, em nome de Graça, foram transferidos a familiares em 20 de março, dias após as primeiras denúncias sobre a compra da refinaria de Pasadena. Em 23 de julho, o TCU determinou o bloqueio de bens de dez gestores da estatal e, nesta quarta, adiou novamente a análise do bloqueio de bens de Graça Foster.
"A presidente Graça Foster respondeu perfeitamente sobre a questão dos seus bens numa nota oficial. Eu repudio completamente a tentativa de fazer com que a Graça Foster se torne uma pessoa que não pode exercer a presidência da Petrobras. Sabe por quê? Porque, se fizerem isso, é pelos méritos dela", afirmou Dilma.
A presidente destacou que a Petrobras, sob Graça Foster, atingiu produção de 2,3 milhões de barris por dia e deve chegar à marca de 4,2 milhões em 2020 em contratos já fechados. A petista também disse que o Brasil deixou de importar plataformas de petróleo para produzi-las dentro do país, fortalecendo a indústria naval brasileira.
"A Maria das Graças Foster esteve presente em todas essas esferas. Eu lamento profundamente a tentativa, a cada eleição, de primeiro se fazer uma CPI da Petrobras; de segundo, criar esse tipo de problema", disse a presidente, que questionou o motivo de problemas na gestão anterior da Petrobras, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, não terem sido alvo de investigação.
Ela citou o afundamento da plataforma de petróleo P-36 em 2001, na Bacia de Campos (RJ) e que segundo Dilma, custava R$ 1,5 bilhão no valor atual. Ela também citou uma troca de ativos entre a Petrobras e a Repsol na Argentina naquele mesmo ano que teria dado prejuízos à estatal brasileira. Por último, falou da tentativa do governo FHC de privatizar a estatal, sob o nome "Petrobrax".
"Eu acho extremamente equivocado colocar a maior empresa de petrólio – sem dúvida nenhuma – da América Latina e a maior empresa do Brasil, sempre durante a eleição, como arma política ou como objeto de discussão política", afirmou.
Ao final de uma entrevista com jornalistas, a presidente também defendeu a atuação dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, junto ao TCU para evitar o bloqueio de bens de Graça Foster.
"A Petrobras é controlada pela União. A Diretoria da Petrobras representa a União. É de todo interesse da União defender a Petrobras, a Diretoria da Petrobras. Nada tem de estranho esse fato", afirmou a presidente.
"Pelo contrário, é dever do ministro da Justiça e de qualquer ministro do governo defender a Petrobras, posto que ela é não só controlada pela União, mas uma das empresas mais importantes do país. Estranho seria se eles não fossem lá defender a Petrobras", completou.
"Agora, Petrobras será, no meu governo, eu te asseguro, não precisa do ministro da Justiça nem do Adams, a presidente também defenderá", finalizou.
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