Uma das pastas era comandada no período por indicado pelo PT próximo a João Vaccari Neto, diz revista
O Globo
SÃO PAULO - Preso na Operação Lava Jato e alvo de dois processos judiciais por evasão de divisas e lavagem de dinheiro, o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa afirmou que havia irregularidades em mais duas diretorias da Petrobras, segundo reportagem publicada neste sábado pelo jornal Folha de S.Paulo. Segundo ele, houve delitos nas diretorias de Serviços e na diretoria Internacional entre 2004 e 2012. Costa foi indicado para a diretoria de Abastecimento na cota do PP, apadrinhado pelo deputado federal José Janene, que faleceu em 2010.
A diretoria de Serviços era comandada no período por Renato Duque, indicado pelo PT e próximo ao tesoureiro do partido, João Vaccari Neto. De acordo com a revista Veja, que também publicou reportagem sobre o tema, Duque foi indicado pelo ex-ministro José Dirceu e, nas diretorias indicadas pelos petistas, o dinheiro da propina era arrecadado por Vaccari. A área internacional era comandada por Nestor Cerveró, que tinha apoio do PT e do PMDB.
As duas diretorias estão envolvidas com negócios investigados pela Polícia Federal. A diretoria internacional comandou a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, na qual Paulo Roberto Costa disse ter recebido propina de R$ 1,5 milhão para facilitar o negócio. A diretoria de Serviços é investigada pelas obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
A Folha de S.Paulo informa que Duque negou a interlocutores próximos “intimidade” com os negócios de Costa. Ele não foi localizado pelo jornal para comentar a acusação de Costa. O advogado Edson Ribeiro, que representa Cerveró, disse que Costa não tem "o condão de contaminar a conduta das demais pessoas" e que precisa apresentar provas do que fala. Ribeiro disse ainda que seu cliente só se manifestará quando for oficialmente notificado. A Petrobras não se manifestou.
A reportagem da Folha de S.Paulo afirma que não está claro se Costa incluiu as informações na delação premiada, onde é necessário que ele apresente evidências, provas ou informações concretas que ajudem a comprovar o que diz ao Ministério Público Federal.
Para obter as vantagens da delação premiada, com redução de pena e liberdade antecipada, Costa deverá se manter à disposição da Justiça durante o tempo necessário para que as investigações sejam concretizadas, ajudando sempre que for necessário na busca de provas. Ou seja, é uma acordo de longo prazo.
Costa afirmou aos procuradores que havia um mensalão da Petrobras, no qual os partidos indicavam diretores e recebiam deles contribuições na forma de propina arrecadada com negócios fechados pela estatal. O ex-diretor citou, além do PP, o PT e o PMDB.
SÃO PAULO - Preso na Operação Lava Jato e alvo de dois processos judiciais por evasão de divisas e lavagem de dinheiro, o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa afirmou que havia irregularidades em mais duas diretorias da Petrobras, segundo reportagem publicada neste sábado pelo jornal Folha de S.Paulo. Segundo ele, houve delitos nas diretorias de Serviços e na diretoria Internacional entre 2004 e 2012. Costa foi indicado para a diretoria de Abastecimento na cota do PP, apadrinhado pelo deputado federal José Janene, que faleceu em 2010.
A diretoria de Serviços era comandada no período por Renato Duque, indicado pelo PT e próximo ao tesoureiro do partido, João Vaccari Neto. De acordo com a revista Veja, que também publicou reportagem sobre o tema, Duque foi indicado pelo ex-ministro José Dirceu e, nas diretorias indicadas pelos petistas, o dinheiro da propina era arrecadado por Vaccari. A área internacional era comandada por Nestor Cerveró, que tinha apoio do PT e do PMDB.
As duas diretorias estão envolvidas com negócios investigados pela Polícia Federal. A diretoria internacional comandou a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, na qual Paulo Roberto Costa disse ter recebido propina de R$ 1,5 milhão para facilitar o negócio. A diretoria de Serviços é investigada pelas obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
A Folha de S.Paulo informa que Duque negou a interlocutores próximos “intimidade” com os negócios de Costa. Ele não foi localizado pelo jornal para comentar a acusação de Costa. O advogado Edson Ribeiro, que representa Cerveró, disse que Costa não tem "o condão de contaminar a conduta das demais pessoas" e que precisa apresentar provas do que fala. Ribeiro disse ainda que seu cliente só se manifestará quando for oficialmente notificado. A Petrobras não se manifestou.
A reportagem da Folha de S.Paulo afirma que não está claro se Costa incluiu as informações na delação premiada, onde é necessário que ele apresente evidências, provas ou informações concretas que ajudem a comprovar o que diz ao Ministério Público Federal.
Para obter as vantagens da delação premiada, com redução de pena e liberdade antecipada, Costa deverá se manter à disposição da Justiça durante o tempo necessário para que as investigações sejam concretizadas, ajudando sempre que for necessário na busca de provas. Ou seja, é uma acordo de longo prazo.
Costa afirmou aos procuradores que havia um mensalão da Petrobras, no qual os partidos indicavam diretores e recebiam deles contribuições na forma de propina arrecadada com negócios fechados pela estatal. O ex-diretor citou, além do PP, o PT e o PMDB.
0 $type={blogger}:
Postar um comentário